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Ensino edição 233

Brasil tem um dos maiores índices de adultos sem ensino secundário

Pesquisa foi feita com 40 nações e também alerta que país possui segundo maior índice de desigualdade social

Publicado em 09/10/2018

por Redação Ensino Superior

desigualdade no Brasil As pessoas com ensino superior têm vantagem de 10 pontos percentuais ou mais na taxa de emprego, acrescenta o estudo (foto: Shutterstock)

desigualdade no Brasil

As pessoas com ensino superior têm vantagem de 10 pontos percentuais ou mais na taxa de emprego, acrescenta o estudo (foto: Shutterstock)

A mais recente edição do estudo Education at a Glance, realizado pela OCDE, mostrou que o Brasil tem um dos maiores índices de adultos sem o ensino secundário e o segundo maior índice de desigualdade social, perdendo apenas para a Costa Rica.

Há uma clara relação entre os indicadores, aponta a OCDE, organização que reúne 36 países, dentre eles as nações mais desenvolvidas do mundo.

O estudo é feito com dados destes países e de nações como Brasil, Índia e África do Sul, totalizando 40 participantes.

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O levantamento também revelou grandes desigualdades regionais e de gênero no ensino superior.

Enquanto no Distrito Federal 33% dos adultos têm curso superior, no Maranhão essa taxa é de 8%.

A variação é a maior de todos os países pesquisados, lista que inclui nações tão grandes como o Brasil, a exemplo da Rússia e dos Estados Unidos.

A disparidade de gênero também chamou a atenção: 20% das mulheres de 25 a 34 anos têm curso superior, mas entre os homens esse indicador cai para 14%.

O Education at a Glance ainda revelou que o Brasil tem um dos menores índices de graduados nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (Stem, na sigla em inglês): apenas 17% contra 24% da média da OCDE.

O campo de estudos com maior número de egressos é o de negócios, administração e direito (36%), seguido pelo de educação (20%).

A internacionalização também precisa ser mais bem trabalhada, aponta o estudo.

Em 2016, o Brasil recebeu apenas 20 mil alunos estrangeiros, o que representa 0,25% dos universitários.

Na média da OCDE, esse indicador é de 6%.  Quanto aos que foram estudar fora, eles representaram 0,5% do total – a média da OCDE é de 2%.

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Redação Ensino Superior


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