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Ensino edição 234

O mercado se comunica em inglês

A importância do idioma na visão dos recrutadores

Publicado em 24/11/2018

por Diego Braga Norte

o mercado se comunica em inglês Foto: Shutterstock

A língua inglesa não é exigida somente para quem deseja trabalhar em uma multinacional, com turismo ou exportação. O idioma bretão é atualmente equivalente ao que era o latim no apogeu do Império Romano (circa 27 a.C. a 235 d.C).

O inglês é língua da comunidade científica, das artes plásticas, do comércio, das finanças, da tecnologia, do marketing e da diplomacia. Mesmo uma empresa de pequeno ou médio porte que não tenha filiais no exterior e nem exporte seus produtos e serviços está sujeita ao uso do inglês. “Essa empresa se relaciona ou irá se relacionar com outras maiores. E mesmo que isso não aconteça, ela está inserida em um mercado globalizado e terá de usar o inglês se quiser crescer”, avalia Luiz Edmundo Rosa, diretor de Educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

inglês língua global

Foto: Shutterstock

Rosa conta que muitos recrutadores levam em consideração o fato de uma pessoa saber inglês não apenas pelo conhecimento da língua, mas também pelo que isso representa. “Quem aprende uma língua estrangeira por conta própria demostra ter visão, disciplina e muita força de vontade. As empresas veem mérito nisso, valorizam todo o pacote atrás do simples aprendizado”, diz o especialista em RH.

Luiz Gustavo Coppola, Superintendente Nacional de Atendimento do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) diz que o conhecimento de inglês, nos níveis básico ou intermediário, é exigência em 96,9% das vagas de estágios ofertadas no mercado. “Para quem está começando agora sua vida profissional é muito importante demonstrar que ao menos está cursando aulas de inglês. Ter isso claro no currículo não é mais um diferencial, mas praticamente uma premissa básica”, avalia Coppola.

Conhecimento já não mais elitizado

E engana-se quem pensa que está alijado de aprender um idioma estrangeiro por falta de recursos financeiros ou tempo. Ambos os especialistas relatam que há um visível crescimento no uso de aplicativos para aprender línguas entre os jovens, assim como o interesse por cursos on-line.

“Muitos estudantes com os quais eu converso usam o Duolingo [app gratuito para estudar línguas] ou fazem cursos on-line gratuitos. O material disponível hoje é incrível, tem muita coisa boa”, conta o superintendente do CIEE.

Luiz Edmundo Rosa lembra ainda que o domínio do idioma permite a constante atualização dos profissionais. “Fazer uma pesquisa no Google do Brasil e a mesma busca em inglês traz resultados completamente diferentes. Nas áreas científicas ou de tecnologia, por exemplo, os resultados em inglês são sensivelmente de melhor qualidade”, diz.

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Diego Braga Norte


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