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Gestão

TI nas instituições de ensino deve ser vista como investimento, e não como custo, defendem profissionais

Confira as experiências do Unifeob e Eniac, que fizeram essa transição e hoje relatam benefícios

Publicado em 08/11/2018

por Redação Ensino Superior

Há dois anos, boa parte dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) do Unifeob (Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos) era terceirizada. Hoje todos são internos, e mesmo com o aumento dos gastos trabalhistas, o retorno é maior, relatam seus gestores.

Ao longo desse processo, a instituição notou que a área é fundamental para a realização dos todos os projetos e, por isso, precisa participar das tomadas de decisões, explica Danielle Rodrigues, responsável pela relação institucional do Unifeob.

tecnologia da informação TI

Encontro que discutiu a tecnologia dentro das instituições ocorreu na sede do Semesp, em São Paulo

“Qual a prioridade que a TI tem hoje na sua instituição? Ela é considerada custo ou investimento?”, indaga Wellington Silva, gerente de TI do centro universitário, que está sempre presente nas reuniões estratégicas, inclusive com a reitoria. Silva acredita que a escola que não entende a importância da tecnologia tem grandes chances de falecer.

Com a chegada do gerente, o Unifeob reformulou os seus softwares para unificar seus dados e trazer agilidade às atividades. Atualmente eles contam com dois sistemas acadêmicos, o Protheus e o Lyceum, e ambos enviam informações para uma mesma central.

Educação 4.0

Essas informações foram apresentadas durante o 10º Seminário de Tecnologia Educacional, na sede do Semesp, em São Paulo. Nesse encontro, o Centro Universitário Eniac também relatou suas formas de atuação.

Fernando Domingues atua na área de inovação do Eniac e relembrou as transformações que a aprendizagem escolar sofreu ao longo dos tempos. O professor não ocupa mais a posição central do processo de ensino e aprendizagem e os exercícios de repetição já não fazem mais sentido.

No lugar disso, existe a aprendizagem híbrida, em que o aluno, com a ajuda da tecnologia, aprende em qualquer lugar. O conhecimento está disseminado e é compartilhado inclusive pelos colegas. O educador atua muito mais como um tutor, e não mais como a única fonte de transmissão de conteúdos da sala de aula.

Sobre as mudanças já sentidas na parte administrativa, o diretor de TI, Elio Alves, revela que há alunos fazendo matrícula on-line, mesmo em cursos presenciais. Dentre estes, muitos pisam na instituição no primeiro dia de aula, o que reforçou para o Eniac a importância do e-commerce.

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Redação Ensino Superior


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