BOAS PRÁTICAS | Edição 200

Clínica de fisioterapia da Unisanta oferece atendimento em diferentes áreas para a comunidade de Santos (SP) e municípios vizinhos

por Juliana Duarte

Mais de 64 mil pessoas são atendidas anualmente na clínica de fisioterapia da Unisanta

Inaugurada em 2001, a Clínica Universitária de Fisioterapia mantida pela Universidade Santa Cecília (Unisanta) é pioneira no litoral paulista. Ao criá-la, o objetivo da instituição era oferecer um aprendizado mais sólido aos alunos e prestar atendimento à população local.

“Havia uma carência muito grande desse tipo de serviço na região”, afirma Ivan Barreira Cheida Faria, diretor da faculdade de fisioterapia. Aberto à comunidade, o espaço saiu do papel depois de um planejamento completo, que teve como principal etapa a pesquisa dos equipamentos necessários para o funcionamento. “Primeiro decidimos quais seriam as áreas de atuação e depois partimos para a compra dos materiais e para a construção do espaço. A organização foi fundamental”, explica Faria.

Localizada em Santos (SP), a clínica fica perto do campus da instituição e ganhou diversas salas para receber os pacientes. Também há consultórios e uma piscina para a prática de atividades terapêuticas. O espaço tem capacidade para oferecer 4 mil sessões e 5,4 mil atendimentos por mês, o que totaliza 64,8 mil pessoas beneficiadas anualmente.

Os casos cadastrados são avaliados um a um e escolhidos pelos supervisores de acordo com o interesse acadêmico e a necessidade de treinamento dos alunos. “Também damos prioridade aos problemas agudos e a pessoas em período pós-cirúrgico”, comenta o diretor.

Desde o primeiro ano do curso, os estudantes participam de atividades no local. No entanto, é apenas a partir do 4º ano que os futuros fisioterapeutas exercem o atendimento efetivo dos pacientes. “Todo esse trabalho faz parte das atividades curriculares e é supervisionado pelos professores”, comenta Faria. Atualmente, a clínica está dividida em equipes especializadas nas seguintes áreas: fisioterapia neurofuncional (adulto e pediátrica), uroginecológica e obstétrica, dermatofuncional e, por fim, prótese e órtese.

Para os próximos anos, a meta é atualizar as técnicas e os equipamentos existentes. “Nosso objetivo é evoluir sempre em relação à formação dos alunos, o que se reflete diretamente em um atendimento de qualidade à população”, diz o diretor.

Autor

Redação Ensino Superior