NOTÍCIA

Ensino edição 230

Boas práticas do Reino Unido

Jornal inglês premia as melhores universidades em 15 categorias

Publicado em 25/07/2018

por Redação Ensino Superior

swansea

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Em 2016, a universidade inglesa Swansea criou uma unidade para oferecer atendimento médico à população do litoral sul do País de Gales (Reino Unido), onde está localizada. Batizada Academia da Saúde e do Bem-Estar, a instituição conseguiu ao longo desse período prestar assistência à comunidade e diminuir as filas de espera no serviço público inglês, o NHS. A Academia oferece os mais variados serviços e está presente, inclusive, em áreas não cobertas pelo NHS.

Graças a essa iniciativa, a instituição ganhou um dos prêmios do Guardian University Awards 2018, realizado pelo jornal inglês The Guardian. A Swansea venceu na categoria “Impacto social e comunitário”, uma das 15 que compõem o prêmio. A categoria foi a que mais recebeu inscrições, seguida pela “Experiência estudantil”, que premiou a Universidade de Surrey, localizada na Inglaterra. Com o objetivo de diminuir os problemas enfrentados pelos estudantes na locação de moradias – que costumam ser caras e escassas – a instituição criou uma agência para estabelecer padrões mínimos de qualidade para as locações, fornecer orientações aos alunos e criar uma agenda de ações para aumentar a pressão sobre os políticos locais e, consequentemente, induzir a criação de mais residências estudantis.

Na categoria “Retenção”, a Universidade de Strathclyde venceu com um projeto de inclusão e retenção de jovens oriundos de abrigos públicos. Na Escócia, onde a instituição está localizada, apenas 3% dos jovens com essa característica vão para o ensino superior. Para aumentar esse índice, a universidade criou um programa para ampliar a comunicação com esse público, acompanhar e dar suporte ao longo do processo de inscrição e prestar atendimento durante o curso nas mais variadas necessidades. Entre 2011 e 2017, o número de candidatos com o perfil aumentou 163%.

A premiação Guardian University Awards 2018 também destacou o programa “Flying Start”, realizado pela Universidade de Huddersfield, localizada no norte da Inglaterra. Tendo como alvo principal os estudantes negros, asiáticos e de minorias étnicas, a universidade criou uma iniciativa para integrá-los aos demais alunos promovendo atividades ao longo de duas semanas. Nesse período, são realizadas oficinas e atividades para aguçar o interesse acadêmico dos alunos, ensinar-lhes técnica de estudo e incentivar a interação e a criação de laços entre eles. O programa venceu na categoria “Estruturação de curso e currículo”.

Autor

Redação Ensino Superior


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