Revista Ensino Superior | Ação coletiva - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Notícias

Ação coletiva

Plano de Leitura busca mapear experiências bem-sucedidas e reinventar bibliotecas

Publicado em 10/09/2011

por Rubem Barros


Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo: missão do PNLL é não só levar bibliotecas a todos os municípios do país, mas torná-las organismos vivos

Uma política pública de leitura voltada ao usuário final, e não à cadeia produtiva do livro. Assim o professor e editor José Castilho Marques Neto vê o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), do qual é secretário-executivo.

Derivado do programa VivaLeitura e instituído no ano passado, o PNLL é a primeira iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura na área desde que as pastas foram divididas. Integra, também, estados, municípios e entidades que trabalham na área do livro e leitura. Com objetivos, metas e princípios definidos, a iniciativa tem quatro eixos: democratização do acesso; fomento à leitura e formação de mediadores; valorização da leitura e comunicação; apoio à economia do livro.

As próximas ações, ainda de caráter estruturante, serão a realização de duas oficinas: uma para chegar a um consenso sobre a metodologia para avaliar o letramento e estabelecer um diagnóstico, que ocorrerá até o meio do ano; e uma segunda, sobre formação de mediadores, prevista para acontecer até setembro. 

"Não vamos dissociar o livro da leitura, a leitura do letramento. Livro são todos os suportes, inclusive os virtuais. Precisamos saber como estão sendo absorvidas as tecnologias contemporâneas, quanto se lê por computador, quem lê", explica Marques Neto.

O Plano parece ter boa acolhida. Dos entrevistados por Educação, a maioria mostrou-se receptiva. Regina Zilberman, do CNPq, aponta o mérito de não se querer "reinventar a roda". "A idéia básica é valorizar os programas existentes, que estão sendo mapeados", diz. Até agora, mais de 200 ações de todo o Brasil estão disponíveis no site (
www.pnll.gov.br

).

Para Theodoro Silva, da ALB, a experiência de Marques Neto – ex-diretor da Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo, e atual presidente da Editora da Unesp – dá credibilidade ao projeto. No entanto, diz que é urgente melhorar a estrutura do estado, especialmente a rede de bibliotecas públicas. "Cinqüenta por cento das escolas não têm biblioteca", reclama.

Um dos objetivos do plano é zerar, até o final de 2008, o número de municípios sem bibliotecas no Brasil, hoje 595. Até lá, serão entregues kits com duas a três mil obras, computadores e programas de gerenciamento e classificação.

Mas, como diz Vera Masagão, da Ação Educativa, é preciso que sejam espaços vivos, que comportem as diversas mídias. "Senão, vira um depósito de livros." O projeto atribui às bibliotecas a missão de serem "pólos difusores de informação e cultura, centros de educação continuada, núcleos de lazer e entretenimento e de criação e fruição de bens artísticos e culturais".

"Não conheço nenhuma que cumpra todas essas funções hoje no Brasil. Teremos de criar e modernizar bibliotecas", admite Marques Neto. O modelo é a experiência da Biblioteca Luis Ángel Arango, de Bogotá, Colômbia, que coordena uma rede de 28 sucursais, o Museo Del Oro e uma biblioteca virtual com mais de 70 mil páginas publicadas. Tudo isso chancelado pelo Banco da República da Colômbia, o equivalente ao nosso Banco Central.

A elevação do status das bibliotecas ao mesmo patamar da moeda nacional trouxe bons resultados. Deu opções de atividades aos jovens e, com isso, ajudou a diminuir a violência.



Para saber mais
Biblioteca, de Luís Milanesi
(Ateliê Editorial, 2002)
Escola, Sala de Leituras e Bibliotecas Criativas,
de Lucila Martinez e Gian Calvi (Global, 2005)

Autor

Rubem Barros


Leia Notícias

pexels-thisisengineering-3861969

Inteligência artificial pede mão na massa

+ Mais Informações
pexels-george-milton-6953876

Mackenzie cria estratégia para comunicar a ciência

+ Mais Informações
Doc Araribá Unisagrado

Projeto do Unisagrado na Ti Araribá faz 26 anos e ganha documentário

+ Mais Informações
pexels-andrea-piacquadio-3808060

Mais de 100 IES foram certificadas com selo de incentivo à Iniciação...

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.