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NOTÍCIA
José de Alencar e Lima Barreto são objeto de interpretações, releituras e apropriações
Publicado em 02/04/2014
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Autores de clássicos como Senhora e Triste fim de Policarpo Quaresma, José de Alencar (1829-1877) e Lima Barreto (1881-1922) são figuras recorrentes nas salas de aula brasileiras, especialmente no ensino médio. Ano após ano, seus contos e romances são lidos, discutidos e transformados em temas de trabalho. Mas, como se sabe, a leitura não é um ato passivo. Ao ser apresentado a um novo universo, o leitor também é impelido a se apropriar da obra e a ressignificar seu conteúdo.
Por isso, são interessantes os livros recém-lançados Lima Barreto por jovens leitores, organizado por Fernanda Freitas e Vagner Amaro, e Semíramis, de Ana Miranda. São trabalhos bem diferentes, mas de certa forma os dois são frutos de viagens literárias – uma mais breve e outra longa e intensa.
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O primeiro reúne oito contos do autor de Clara dos Anjos (1948) introduzidos por uma breve análise sobre os temas tratados e as reflexões que eles suscitam. Quem assina os textos são os alunos da Escola Sesc de Ensino Médio no Rio de Janeiro, que demonstram nesse trabalho capacidade para identificar nas entrelinhas críticas e observações do escritor carioca quanto à natureza do ser humano e à sociedade de sua época.
Já o novo romance de Ana Miranda gira em torno da figura de José de Alencar, cuja história é contada de modo enviesado. As figuras centrais são as irmãs Semíramis e Iriana. Em uma viagem a Messejana, no interior cearense, para selar a filiação do avô ao partido político do padre Martiniano, Iriana presencia o nascimento do escritor, filho de ninguém menos que o padre. Um ano depois, a família de Alencar muda-se para o Rio de Janeiro, o mesmo destino de Semíramis. É por meio de suas cartas para Iriana que ficamos sabendo da vida de Cazuzinha, o apelido do escritor.
Ana Miranda, que já tinha se debruçado sobre a vida de outros grandes nomes da literatura, como Gregório de Matos e Augusto dos Anjos, fez uma grande pesquisa histórica para recriar o universo do escritor. Mas o mais interessante é descobrir aqui e ali referências e mesmo frases extraídas da obra de Alencar. Sair em busca desses traços leva a outra viagem literária.
As fantásticas fábulas do magnífico Terry Jones, de Terry Jones (Formato, 120 págs., R$ 39,90)
Integrante do grupo de comédia Monty Phyton, Terry Jones é o autor das fábulas contemporâneas desse livro. São narrativas cômicas, até mesmo absurdas, mas com potencial para provocar reflexões. Já na primeira história o leitor é surpreendido com a trajetória de um cachorro que luta entre os homens por seu direito de exercer a medicina.
Não sim talvez, de Raquel Matsushita e Ionit Zilberman (Sesi-SP, 32 págs., R$ 36)
Quem lida com crianças, como os professores, sabe que todas elas têm uma fase do por quê. São tantos questionamentos que não há adulto que resista ao “porque sim” ou “porque não”. Mas uma situação tão familiar pode sim render boas histórias, como prova esse livro. A obra integra a coleção “Quem lê sabe por quê”.
Brincadeiras cantadas de cá e de lá, de Maristela Loureiro e Ana Tatit (Melhoramentos, 80 págs., R$ 45)
Professores da educação infantil têm aqui uma obra de referência para trabalhar com brincadeiras de roda. O livro contém letras de canções tradicionais do Brasil e do mundo e ainda orientações sobre como conduzir as atividades. Acompanham um CD e um DVD com brincadeiras interpretadas pelo grupo Tiquequê.