A QUESTÃO É… | Edição 204 Fábio Reis, diretor de operações do Unisal Lorena Projetos de iniciação científica são um exercício de trabalho em equipe. A formação tem de estimular o aluno a pensar além da sala de aula e deixá-lo “inquieto”. O aluno só […]
Publicado em 23/11/2015
A QUESTÃO É… | Edição 204
Fábio Reis, diretor de operações do Unisal Lorena
Projetos de iniciação científica são um exercício de trabalho em equipe. A formação tem de estimular o aluno a pensar além da sala de aula e deixá-lo “inquieto”. O aluno só se transforma em um cidadão engajado quando entende que o projeto no qual está envolvido terá um significado positivo para a comunidade. Quanto maior o significado, maior o envolvimento. Há estudantes que já têm maturidade para projetos de iniciação científica ainda no ensino básico, outros precisam ser despertados. O papel da escola é colocar dúvidas na vida do aluno. Os projetos de iniciação científica também chegam a ser o início de um projeto de mestrado e doutorado e, portanto, devem ser estimulados.
Tania Cristina Pithon-Curi, pró-reitora de pós-graduação e pesaquisa da Universidade Cruzeiro do Sul
O estímulo deve vir do professor, que deve explicar aos alunos como o conhecimento científico é gerado, os princípios do método científico, o quanto é fascinante realizar novas descobertas e como elas podem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para isso, é fundamental que a instituição conte com um corpo docente qualificado, com experiência na investigação científica e na publicação dos resultados obtidos. A atividade científica enriquece o currículo do estudante, melhora sua formação acadêmica e aumenta sua inserção no mercado de trabalho. A prática também possibilita a integração das atividades de ensino e pesquisa da universidade e a formação de profissionais mais críticos e mais bem preparados para os desafios do mundo globalizado.
Marli dos Santos, coordenadora do programa de pós-graduação em comunicação social da Universidade Metodista de São Paulo
O estímulo à iniciação científica deve acompanhar a vida do estudante desde a formação básica, visando o seu desenvolvimento. Ao chegar ao ensino superior, algumas ações podem ser decisivas, como a realização de congressos de iniciação e produção científica e a participação em oficinas de leitura, grupos de pesquisas, mesas-redondas e demais eventos científicos integrados com a pós-graduação, como os que acontecem na Universidade Metodista. São ações decorrentes de políticas institucionais voltadas à formação de uma cultura científica, com foco na inovação e na responsabilidade social.