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No Brasil, apenas três escolas públicas têm nível de excelência no ensino fundamental II
Publicado em 12/02/2016
No Brasil, apenas três escolas públicas têm nível de excelência no ensino fundamental II ao serem analisados critérios como alto percentual de alunos com aprendizado adequado em português e matemática (segundo os resultados da Prova Brasil), alto nível de participação dos estudantes e baixa taxa de evasão. Quando o nível de exigência dos critérios baixa um pouco, 35 instituições do país conseguem atingir bons resultados educacionais nos anos finais do ensino fundamental.
As conclusões estão presentes na primeira parte da pesquisa Excelência com equidade – Os desafios dos anos finais do ensino fundamental, divulgada recentemente pela Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo e o Itaú BBA. “As três primeiras escolas que encontramos estavam em contextos muitos específicos: eram escolas do Ceará, na zona rural e tinham turmas, muito pequenas”, diz Ernesto Martins Faria, coordenador-geral do estudo e coordenador de projetos da Fundação Lemann. O desafio foi então rebalancear os critérios de seleção para encontrar instituições que realizam boas práticas dentro de contextos diversos e, muitas
vezes, adversos.
O estudo mediu a qualidade do ensino ofertado nas escolas públicas nacionais considerando as notas obtidas pelos estudantes em avaliações externas (instituições selecionadas chegam a ter nível de aprendizagem superior às médias do Canadá e da Suíça), o atendimento de alunos de baixo nível socioeconômico, o contexto das instituições (região rural, região urbana, grandes capitais, pequenos municípios etc.) e o avanço da nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no município onde a escola se localiza.
Durante junho e agosto de 2015, os pesquisadores visitaram seis das 35 instituições selecionadas para registrar práticas que podem ser replicadas. Observou-se que bons resultados são alcançados quando são asseguradas condições para a frequência e a permanência dos alunos nas escolas, a secretaria de educação oferece suporte pedagógico e estrutural, os gestores atuam para fortalecer o vínculo dos profissionais, as práticas avaliativas pautam o trabalho pedagógico, o tempo de aula é garantido e a leitura é parte da rotina dos alunos.
“Em várias das instituições visitadas, o vínculo do professor é maior com uma só escola. Mas, acima de tudo, há uma estrutura que valoriza esse docente e permite uma proximidade dele com os alunos. em relação ao tamanho das escolas, percebemos que uma menor complexidade favorece a gestão. Mas outras escolas com boas práticas e que têm mais alunos mostram que é possível trabalhar com a diversidade”, diz Faria. Em abril, a Fundação Lemann premiará as escolas. além disso, há a intenção de apresentar o estudo para a União Nacional dos dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).