Revista Ensino Superior | O que são os falsos cognatos - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Edição 238

O que são os falsos cognatos

Certas palavras, nossas e de outros idiomas, se parecem tanto que podem induzir o leitor a erro

Publicado em 01/05/2017

por Josué Machado

iStock_000005433848Large

iStock_000005433848Large

O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura), Jacques Diouf, escreveu artigo reproduzido em jornal brasileiro. O título, “Alimentos para o Futuro”. No subtítulo, em tipos negritos, a distração reproduzida do texto traduzido: “A menos que tomemos hoje as decisões adequadas, nos arriscamos a que, amanhã, a dispensa mundial esteja perigosamente vazia”.

“Dispensa”, escreveu o tradutor. É claro que ele quis dizer “DESPENSA”, lugar onde se guardam alimentos, já que o artigo trata disso mesmo.

É verdade que o e átono da primeira sílaba de “despensa” pode soar como i na fala. Verdade também que a palavra “dispensa”, substantivo e flexão do verbo “dispensar”, provavelmente é mais usada: “dispensa” é licença para não fazer algo e “dispensar” é dar dispensa, desobrigar – nada a ver, portanto, com alimento e sua falta em muitos lugares.

“Despensa” e “dispensa” são palavras parônimas. Os parônimos se caracterizam pela quase homonímia, isto é, pela semelhança extrema. Diferem muito pouco na grafia e na pronúncia: descrição / discrição, vultoso / vultuoso, deferir / diferir, emigrar / imigrar etc.). Enfim, são palavras muito parecidas entre si, cuidado com elas.

São como políticos, que parecem, mas não são; ou são, mas não parecem. O que não faz a menor diferença, ao contrário das parônimas, que podem mudar o sentido do que se pretende dizer.

portugues

O falso cognato espanhol

Português e espanhol têm muito em comum, em razão da ascendência latina. Mas muitas palavras que os dois comungam têm significados distintos. Há termos heterossemânticos, de origem comum, mas com desenvolvimento em cada idioma que levou a outros sentidos. E há os falsos cognatos, palavras de origens diferentes que, por acaso, assumiram formas fonéticas ou gráficas semelhantes.

termos espanhol

Nossos falsos amigos em inglês

Um glossário de palavras estrangeiras que confundem os tradutores

Por semelhança morfológica ou fonética com palavras da língua portuguesa, muitos vocábulos do idioma inglês são, não raro, traduzidos no Brasil de forma equivocada, seja em versões de obras literárias ou em legendas de cinema, de programas e seriados de TV.

Assim, assault é, por vezes, convertida em “assalto”, quando seu significado em português é “agressão”, algo muito diferente. A praga tradutória afeta até as expressões compostas por termos em inglês que isoladamente possuem outros sentidos que os dados à locução (living thing, por exemplo, significa “ser vivo”, não “coisa viva”). Por isso, aquelas palavras estranhas no meio de uma frase do best-seller ou no diálogo do filme podem não ser culpa do autor ou roteirista, mas trapalhada de algum tradutor.

inglês

 

 

Autor

Josué Machado


Leia Edição 238

pesquisa-gestores-ensino

A opinião dos presidentes de instituições de ensino norte-americanas

+ Mais Informações
001 Lacan

As principais contribuições de Jacques Lacan para a educação

+ Mais Informações
shutterstock_540715330

Implantação do novo ensino médio ainda gera dúvidas em escolas

+ Mais Informações
chef's tablex

Banquete para os olhos

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.