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NOTÍCIA
Fenômeno está acontecendo nos EUA, onde funções antes ocupadas por profissionais com nível secundário estão requerendo habilidades avançadas de leitura, escrita e matemática
Publicado em 22/12/2017
Nos Estados Unidos, os setores industrial e agrícola estão valorizando cada vez mais o diploma de ensino superior, segundo o especialista em educação superior Jeffrey J. Selingo. Em artigo publicado no jornal The New York Times, o autor conta que empresas como a Siemens e a John Deere estão com dificuldades para preencher postos de trabalho antes ocupados por trabalhadores com apenas o ensino secundário completo. O motivo é que as posições estão demandando cada vez mais o uso de computadores, além de habilidades avançadas de leitura, escrita e matemática.
As profissões intermediárias – que não demandam altas habilidades, mas exigem certo grau de formação – correspondem a 54% do mercado de trabalho americano. Porém, apenas 44% dos trabalhadores inseridos nesse segmento têm treinamento adequado, segundo dados de uma organização civil sem fins lucrativos.
Além disso, um estudo realizado pela Universidade Ball State mostrou que, de 2000 para cá, a automação foi responsável pelo desaparecimento de nove de cada dez profissões extintas.
Na opinião de Selingo, não basta inserir mais alunos no ensino superior, uma vez que menos da metade dos matriculados em cursos de graduação (com quatro anos de duração) conclui os estudos. Quanto aos estudantes matriculados nos cursos de dois anos de duração – que seriam ideais para as profissões intermediárias –, o especialista afirmou que eles estão concluindo os estudos com um diploma genérico com pouco ou nenhum valor no mercado.
Para resolver o problema, muitas empresas estão se associando aos community colleges, que oferecem cursos semelhantes aos tecnológicos no Brasil, para conferir à formação dos alunos um viés mais prático e atual. A John Deere, por exemplo, fechou parceria com diversas instituições e, com isso, conseguiu redesenhar o currículo de diversas delas. A empresa também fez doações de equipamentos para serem usados nos laboratórios. Os resultados têm sido positivos e muitos estudantes estão concluindo a formação já empregados.
Com propósito semelhante, a Siemens também criou um programa trainee junto com escolas secundárias e instituições de ensino superior. Além de inserir os alunos nas fábricas, o programa prevê a concessão de bolsas de estudos. Especialistas acreditam que iniciativas como essas deverão se multiplicar nos próximos anos.