NOTÍCIA
Celebração do centenário reafirma a Belas Artes como um patrimônio da educação e cultura brasileiras
Publicado em 22/07/2025
Páginas do livro de visitantes da Belas Artes, de 1937 (fotos: divulgação)
Conteúdo apresentado pelo Centro Universitário Belas Artes*
Em setembro de 2025, a Belas Artes, uma das instituições de ensino mais tradicionais e inovadoras do Brasil, celebra seu centenário. Este marco histórico vai além de uma simples comemoração; trata-se de uma oportunidade para refletir sobre o impacto de sua trajetória na educação, na formação cultural e no desenvolvimento de gerações de profissionais talentosos em diversas áreas criativas.
Com raízes que remontam ao início do século 20, a Belas Artes foi fundada em 1925 por Pedro Augusto Gomes Cardim, cuja visão e liderança foram pilares fundamentais para transformar a instituição em um símbolo de excelência acadêmica. Desde seu início, a Belas Artes se destacou como uma referência no ensino de artes, design, arquitetura e comunicação, desempenhando um papel essencial no cenário educacional e cultural do Brasil.
Pedro Augusto Gomes Cardim, fundador da Belas Artes, foi um homem à frente de seu tempo. Educador e visionário, ele acreditava na educação como ferramenta de transformação e motor de desenvolvimento social. Em um período em que o Brasil ainda dava seus primeiros passos no ensino superior especializado, Cardim vislumbrou a necessidade de criar uma instituição que integrasse arte, cultura e conhecimento técnico, formando profissionais aptos a contribuir para o progresso do país.
Seu objetivo era simples, mas ousado: elevar o padrão educacional no Brasil por meio de um ensino diferenciador, com currículos modernizados e metodologias que valorizassem tanto a técnica quanto a expressão artística. A escolha pelo nome “Belas Artes” reflete essa essência criativa e global que ele queria imprimir desde o início.
Além de contribuir para a criação de cursos e programas educacionais inovadores, Pedro Cardim foi um defensor da aproximação entre o ensino e a prática profissional, elemento que até hoje permanece como um dos valores centrais da instituição. Ele deixou um legado não apenas de uma instituição de ensino, mas também de um modelo de educação que conecta tradição e inovação com impactos profundos na formação de seus alunos.
Ao longo de 100 anos, a Belas Artes consolidou sua reputação como uma das mais renomadas instituições de ensino superior do Brasil. Seja no campo das artes visuais, design, arquitetura, moda, comunicação ou tecnologia, a instituição se destacou por sua capacidade de formar profissionais preparados para os desafios contemporâneos e por incentivar o pensamento criativo, crítico e inovador.

Paulo Cardim, reitor do Centro Universitário Belas Artes
Essa combinação de tradição e modernidade é a marca registrada da Belas Artes. Por um lado, a instituição honra as bases estabelecidas por Pedro Augusto, valorizando a herança histórica e o rigor acadêmico. Por outro, segue atenta às demandas do mercado e às transformações culturais, incorporando novos métodos pedagógicos e explorando tecnologias emergentes.
Dentre os feitos mais notáveis ao longo dos últimos cem anos, destaca-se:
O impacto da Belas Artes transcende os limites de suas salas de aula. Sua contribuição para a educação superior brasileira a coloca como uma instituição essencial não só no ensino, mas também na transformação da sociedade como um todo.
Com metodologias que incentivam a interdisciplinaridade, o pensamento sustentável e a inovação, a Belas Artes ajudou a moldar gerações de profissionais que desempenham papéis fundamentais em suas áreas. Muitos de seus ex-alunos ocupam posições de destaque em empresas, instituições culturais e na academia, comprovando a vitalidade de sua formação.
A instituição também tem desempenhado papel central na valorização das indústrias criativas no Brasil. Hoje, com um mercado global cada vez mais voltado à criatividade e à inovação, a Belas Artes atua como um ponto de convergência para talentos, pesquisas e iniciativas voltadas ao desenvolvimento do setor.

Patrícia Cardim, diretora-geral da instituição
Ao comemorar seu centenário, a Belas Artes olha para o futuro com entusiasmo e compromisso. Sabendo que a educação é um campo que exige renovação constante, Paulo Antonio Gomes Cardim, reitor, e Patrícia Cardim, diretora-geral – terceira e quarta geração na gestão da Instituição – continuam o trabalho do fundador investindo em novas metodologias de ensino e parcerias estratégicas. Além disso, eles mantêm o compromisso em promover a formação cidadã e ética, elementos que sempre foram pilares da Belas Artes desde sua fundação.
O ano de 2025 não será apenas um marco na história da instituição, mas também uma oportunidade para reafirmar seu papel como um espaço de inovação e criatividade. As celebrações previstas para setembro incluirão exposições, seminários e eventos que abordarão a trajetória da Belas Artes e seu impacto na educação e cultura nacional.
Com um século de história, a Belas Artes segue inspirando alunos, professores e toda a sociedade brasileira. É o exemplo vivo de que as tradições podem conviver harmoniosamente com a modernidade, e de que o legado de um fundador visionário pode ecoar por gerações, impulsionando instituições a avançar no caminho do progresso.
Em 2025, sua celebração do centenário será não apenas uma homenagem ao passado, mas um marco que reafirma a Belas Artes como um verdadeiro patrimônio da educação e cultura brasileiras.
Esses foram “apenas” os primeiros cem anos. Que venham mais cem.
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