Como um guia, livro propõe reflexões e exercícios para estimular a consciência dos alunos
Publicado em 29/01/2013
Logo na introdução, a autora propõe a reflexão sobre qual deve ser o foco da educação ambiental, expressando não achar justo colocar toda a expectativa de recuperação do equilíbrio do mundo na criança. Em sua visão, essa responsabilidade precisa ser assumida pelo adulto, principalmente pelo educador, que pode se tornar um exemplo. Mais à frente, no capítulo “Consumismo: ilusão e felicidade”, ela aponta, no entanto, que uma educação para o consumo consciente deve ter como principal foco a infância, mais vulnerável a propagandas que estimulam o desejo por supérfluos.
O livro faz ainda um alerta sobre a reciclagem e a necessidade de mudar o que se espera dela. Na opinião da autora, hoje esse processo representa muito mais um “alívio no sentimento de culpa do consumidor” do que uma solução para o desequilíbrio da produção de lixo e o consumo desenfreado. Na última parte do volume, todas as ideias apresentadas são exploradas em propostas de exercícios reflexivos que pretendem despertar o interesse do educando por uma ecologia na qual tudo e todos estão interligados.