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NOTÍCIA
A obra é um conto menos famoso de Hans Christian Andersen, criados da Pequena Sereia e do Patinho Feio
Publicado em 15/02/2016
Uma velha feiticeira entrega um grão de cevada a uma mulher que quer ter uma criança. O grão se transforma numa bela flor cujo fruto é uma delicada e graciosa menina. Ela é tão pequena que basta uma casca de noz para abrigá-la. Adorada pela mãe, a garota é cercada de cuidados e tem uma vida muito feliz até o dia em que é raptada por uma sapa. Essa será a primeira das muitas desventuras pelas quais passará Polegarzinha, personagem que dá título à obra publicada em 1835 pelo dinamarquês Hans Christian Andersen e que agora ganha uma nova edição pela SM. Trata-se de um autêntico conto de fadas, com todos os elementos que o caracterizam: as pequenas criaturas, a salvação da heroína por forças fantásticas, o final feliz e as típicas temáticas do bem contra o mal, do belo contra o feio, da justiça contra a injustiça.
A sapa “pegajosa e barriguda” que raptou Polegarzinha queria fazer dela sua nora, mas bondosos peixes conseguem resgatá-la da lagoa, afastando-a para longe. Depois disso, é a vez de a ratazana, que abrigou a pequena garota em pleno inverno, resolver arranjar-lhe um casamento com o rico senhor Toupeira. Novamente, entram em ação poderes mágicos e uma andorinha aparece para levar Polegarzinha dali.
O único elemento faltante é a moral da história, ausência que gerou muitas críticas a Andersen numa época em que a apresentação de conclusões e lições era muito comum e apreciada pelo público. Sem um indicativo por parte do escritor, muitas leituras foram feitas a respeito da obra, algumas com um viés carregado de feminismo que veem na recusa da heroína em aceitar os casamentos arranjados como uma prova de seu caráter e independência. Interpretações à parte, a história tem todos os atrativos para cativar o público. É uma obra menos conhecida de Andersen, especialmente se levarmos em conta o sucesso de O patinho feio, A pequena sereia e A rainha da neve, esta adaptada recentemente pela Disney, que a transformou no estrondoso sucesso comercial Frozen. Esse detalhe, porém, não diminui o mérito do livro, que vem acompanhado por belas ilustrações assinadas por Nathalie Choux.