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NOTÍCIA

Edição 229

16 milhões de meninas no mundo nunca frequentarão a escola, estima Unesco

Publicado em 09/05/2016

por Mariana Ezenwabasili

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As meninas são as primeiras a ter negado o direito à educação na maioria das nações do planeta. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ao menos 30,9 milhões de garotas no mundo inteiro não recebem educação formal. Para piorar, a entidade prevê que 16 milhões de meninas entre 6 e 11 anos nunca colocarão os pés na escola, frente à exclusão sumária de 8 milhões de garotos.

Só na África Subsaariana, a agência da ONU estima que 9,5 milhões de meninas jamais frequentarão uma sala de aula, frente a 5 milhões de garotos que também não terão acesso a esse espaço. Já na Ásia, 80% das meninas que estão atualmente fora da escola nunca receberão educação formal, o que equivale a 4 milhões de garotas. Entre os países com o maior número de meninas fora da escola estão: Djibuti, Eritreia, Libéria, Níger, Sudão e Sudão do Sul – todos na África.

As informações constam no Atlas das Desigualdades de Gênero na Educação divulgado pela Unesco no mês de março. A ferramenta interativa mostra as disparidades de gênero no acesso à educação básica e ao ensino superior, utilizando os últimos dados disponíveis do Instituto de Estatística da entidade. Por meio do site www.tellmaps.com/uis/gender, os interessados têm acesso a 100 mapas interativos e gráficos com dados sobre os percursos educativos de meninas e meninos em mais de 200 países.

A Unesco aponta ainda que as desigualdades de gênero na educação básica tendem a perdurar até o ensino superior. Para Silvia Montoya, diretora do Instituto de Estatística do órgão, as injustiças relacionadas ao gênero “se acumulam durante a vida das meninas e mulheres mais marginalizadas”. “Mas os dados também mostram que aquelas que conseguem ingressar na escola primária e fazer a transição para o ensino secundário tendem a superar os meninos e continuar seus estudos”, diz, no site da entidade.

O órgão aponta ainda que a desigualdade de gênero é evidente em outras instâncias da educação formal, como, por exemplo, nos materiais didáticos. Em seu relatório especial para o Dia Internacional da Mulher deste ano, foi destacado que, principalmente em países da África e da Ásia, os homens têm mais chance de serem representados em livros didáticos como cientistas, políticos, empresários e engenheiros, enquanto as mulheres são retratadas em papéis domésticos. A meta 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Unesco prevê que as nações-membros da entidade (195 ao todo) eliminem as desigualdades de gênero no acesso à escola até 2030.

Autor

Mariana Ezenwabasili


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