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Ensino edição 225

Aprendizagem ativa na Austrália

Mais do que ampliar conhecimentos, participantes também vão elaborar propostas durante a Missão Técnica

Publicado em 26/01/2018

por Redação

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Entre os dias 17 e 30 de abril, o Semesp vai levar um grupo de gestores e educadores para a Austrália, destino da 10ª Missão Técnica. A viagem está sendo organizada com o apoio da Embaixada da Austrália e incluirá visitas em quatro cidades, na seguinte ordem: Canberra, Sydney, Brisbane e Melbourne.

Na capital, serão promovidos encontros com representantes tanto do Departamento de Indústria, Inovação e Ciência, ligado ao governo, como da TEQSA (Tertiary Education Quality and Standards Agency), uma agência independente de regulação do ensino superior. Especialmente com esta última, as apresentações girarão em torno de temas como o acesso a financiamento, regulação e avaliação das IES e modelos de parcerias e de inovação acadêmica.

Nas outras três cidades, a Missão percorrerá instituições que estão se destacando seja pelos investimentos em pesquisa e internacionalização, seja pelas iniciativas para promover a inovação acadêmica e a cooperação com o mercado. São elas: Macquarie University e University of Technology Sydney (UTS), em Sydney; University of Queensland e University of Southern Queensland, em Brisbane; e Swinburne University e L. H. Martin Institute, em Melbourne. Ainda em Sydney, a programação prevê uma apresentação da agência governamental NSW Trade and Investment, que abordará a realização de pesquisas conjuntas entre a academia e o mercado.

Diferenciais

A Austrália foi escolhida como destino da 10ª Missão Técnica por apresentar um sistema educacional de qualidade e, principalmente, por ter um dos programas de financiamento estudantil mais eficazes do mundo. No ensino superior, os alunos financiados pelo governo pagam a dívida depois de formados. O valor é descontado compulsoriamente e varia conforme seus rendimentos. Em linhas gerais, aqueles que ganham mais pagam mais, e vice-versa.

Os gestores e educadores vão poder se aprofundar nesse e em outros assuntos e, mais do que colher informações, vão também produzi-las. Com o objetivo de qualificar a Missão, os participantes serão estimulados a pesquisar e a fazer comparações entre os dois países em seis grandes áreas: Governança e regulação; Financiamento, avaliação e qualidade; Inovação acadêmica, educação digital e pesquisa de impacto na sociedade; Redes de cooperação e internacionalização; Relação com outros setores; e Marketing.

A proposta é que os integrantes produzam em conjunto um relatório que possa ser compartilhado com todos e usado como guia em cada instituição. “Essa é uma missão de formação. Queremos provocar reflexões e incentivar mudanças”, afirma Fábio Reis, diretor de Inovação Acadêmica e Redes de Cooperação do Semesp.

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Redação


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