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O Guardião Virtual

Investimento na segurança dos dados é cada vez maior para evitar invasões, vírus e outros causadores de danos digitais

Publicado em 10/09/2011

por Revista Educação

Se, no ambiente físico, os olhos vigilantes estarão mais abertos num futuro próximo, no virtual, é possível dizer que os sistemas estarão mais fechados, a começar dos próprios portais das instituições de ensino. “A construção desses espaços virtuais deve garantir a segurança de acesso com base em critérios minuciosamente preestabelecidos com a escola”, enfatiza a responsável pelo Centro de Inovação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, Maria de Fátima Porcaro. De acordo com a especialista, todo portal deve ter áreas públicas e restritas para alunos, educadores, pais e demais funcionários.

Essa é a regra geral, mas, para a técnica do IPT, cada instituição deve levar em conta toda uma série de variáveis possíveis antes de definir o conteúdo e os níveis de acesso dos seus portais, o que vai ter impacto diretamente na segurança de seus dados. Há instituições que, para evitar problemas e investimentos periódicos elevados, oferecem acesso ao seu conteúdo apenas dentro do próprio espaço físico e outras que consideram fundamental que pessoas autorizadas tenham condição de consultar a distância informações do portal.

Além disso, dentro de um portal, é possível dar a opção para o usuário ingressar na intranet da instituição e para navegar na própria internet. “Para leigos, prefiro explicar que esses espaços virtuais que visualizamos nas telas do computador são formados por camadas de imagens que se encontram armazenadas em um servidor”, esclarece.

Nesse sentido, Mércio Spada Jr., sócio-diretor da Trust Consulting, acha fundamental que as instituições de ensino considerem não apenas a entrada, como a saída de informações dos sistemas, com o gerenciamento do que entra e do que sai, assim como das tentativas de acesso. No primeiro aspecto, o consultor percebe que normalmente a prevenção para impedir a introdução de vírus ou a invasão de um hacker – com firewall, chaves, níveis de segurança e dados criptografados – é muito maior do que a preocupação sobre conteúdos e contatos que saem do sistema privado da instituição.

Na opinião do diretor da Trust, a monitoração também é essencial para que a instituição tenha conhecimento das tentativas de invasão da sua rede. “Se um internauta tenta várias vezes burlar o login ou a senha de acesso a uma determinada área, esse fato fica registrado no histórico do sistema e, se for analisado de forma preventiva, pode evitar futuras invasões”, alerta. Só que, na prática, Spada Jr. conta que as escolas não fazem tal averiguação. Segundo ele, é claro que esse serviço tem um preço, mas cada instituição precisa fazer as contas e chegar à conclusão sobre o que custaria mais: uma invasão digital e/ou um ato ilegal cometido por um estudante ou um funcionário dedicado a analisar os dados do sistema.

Autor

Revista Educação


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