Porta-vozes de 8 das 11 vencedoras falam sobre os critérios considerados pelas IES para adquirir serviços e apontam quais as mudanças mais visíveis nas instituições
Publicado em 19/10/2022
O Top Educação 2022, pesquisa realizada por voto instantâneo dado pelos leitores nos sites das revistas Ensino Superior e Educação, que abriu para indicações em maio, celebra as empresas mais lembradas do setor educacional. No ensino superior, 10 categorias compõem os grandes destaques do ano. O prêmio funciona como um “recall” de marca, definido por pesquisa quantitativa de participação espontânea. Conheça os vencedores de cada categoria:
À revista Ensino Superior, os representantes das campeãs falaram sobre as tendências do mercado. Procurados, o Grupo Uninter, a Adapta e a Intersaberes não retornaram até o fechamento desta edição.
Os porta-vozes responderam sobre quais critérios os representantes das instituições de ensino têm considerado para adquirir um produto ou serviço. Beto Dantas, COO do Pravaler, explica que, além do desafio pedagógico, a captação, a retenção e a manutenção do ticket médio são critérios fundamentais. “Neste cenário, o Pravaler se mantém auxiliando no ingresso dos estudantes, por meio do financiamento e bolsas de estudo, assim como reduz a evasão com processos de elegibilidade e melhora da rentabilidade. Outros serviços, como avaliações digitais, gestão e compra de carteira, preservam a receita e geram resultados positivos”, afirma.
Frente às mudanças ocasionadas pela pandemia da covid-19, as IES (instituições de ensino superior) tiveram que se adaptar à ascensão da tendência digital, como pontua o diretor-executivo da Cobrafix, Caio Vinicius Raya. “Desse modo, os representantes das instituições de ensino prezam por um serviço que atenda às novas necessidades dos seus alunos. Tais como pagamento online, suporte remoto, atendimento rápido, prático e online”, lista.
Paulo Osterkamp, líder para setor público da Cisco do Brasil, diz que a grande diferença entre o pré e pós-pandemia é “a visão de que o ensino a distância ou o trabalho híbrido não possam ser vistos apenas como um acesso remoto seguro e sim, como um serviço desenhado para ter a experiência, o controle, a visibilidade e a segurança. As novas capacidades devem ser pensadas como uma arquitetura que contemple simplicidade, integração nativa e orquestração num único painel operacional, pois ferramentas de segurança isoladas ainda são um dos principais fatores explorados pelos cibercriminosos”, ressalta.
Para o diretor regional da D2L no Brasil, Peterson Theodorovicz, com a retomada do ensino presencial, as instituições que desejam inovar e oferecer aprendizado de qualidade não podem mais enxergar a tecnologia como um acessório à operação da universidade. “A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta imprescindível para a entrega de aprendizado personalizado em escala. As ferramentas e funcionalidades de um ambiente virtual de aprendizagem são essenciais para altas taxas de retenção e engajamento”, garante.
Questionados sobre quais as mudanças mais visíveis nas instituições de ensino quando se exige flexibilidade, inclusão e aprendizagem para a vida, os porta-vozes destacaram a procura por soluções adequadas ao cenário atual. Na visão de Glauco Ferreira, diretor de vendas da Epson, as IES estão buscando inovações aliadas ao baixo-custo, com integração entre sistemas cada vez mais digitalizados e atrelados também a indicadores de ganho de sustentabilidade. “A excelência nas práticas administrativas, sobretudo no segmento educacional, é muito valorizada já que dissemina bons exemplos corporativos e de funcionalidade operacional”, salienta.
O CEO da Porto Seguro, Roberto Santos, evidencia que assim como nas instituições, os desafios de comportamento aliado às tecnologias e informação exigem maior flexibilidade. “Observamos, por exemplo, que o modelo de consumo está em constante mudança, o que nos motiva a seguir trabalhando para proporcionar soluções adequadas às necessidades dos nossos clientes em todos os momentos de sua vida”, relata. Paulo César Jordão Teixeira, representante da QH Consult, frisa a importância de se entender as diferenças. Para ele, o ensinamento vai muito além da matéria acadêmica tradicional. “Evoluir e entender as necessidades faz com que as IES façam parte do entorno e da formação da sociedade, para uma vida melhor”, diz.
Já o CEO da Gennera, Paulo Sponchiado, aponta que, geralmente, as exigências, tanto legais quanto sociais, transformam as instituições em “cumpridoras de regras e só”. Paulo frisa que, com um processo mais inchado, as IES não conseguem destinar tempo e recursos para zelar pelos diferenciais. “Com certeza a desburocratização dos processos, garantida por uma solução como a nossa, simplifica a gestão e garante tempo para inovar e preservar os próprios diferenciais”, completa.