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Notícias

30, 4% dos que possuem diploma superior não sofreram impactos da pandemia

Maioria de egressos concorda que nível superior melhora posição no mercado, mas isso depende da área. Renda média é de R$3 mil em três anos pós formatura

Publicado em 30/11/2021

por Mayara Figueiredo

empregabilidade - diploma superior Alunos e egressos defendem que IES podem investir mais em competências como cursos de idiomas e ferramentas como Excel

Entre 8.500 respondentes, a maioria (30,4%) não se sentiu afetada laboral ou financeiramente pela pandemia. O pior dos quadros que é a demissão, ocorreu para apenas 12,8% deles. Os que tiveram redução do salário ou suspensão do contrato de trabalho, foram 10,1% e 2,9% respectivamente, é que revela alguns dos dados da 3ª edição da Pesquisa de Empregabilidade desenvolvida e apresentada nesta segunda, 29, pelo Semesp em parceria com a Simplicity.

Leia: Vida profissional dos egressos

empregabilidade - diploma superior
Alunos e egressos defendem que IES podem investir mais em competências como cursos de idiomas e ferramentas como Excel (Foto: Pexels)

A sensação de preparo para o mundo do trabalho após conclusão da graduação também é um dos pontos que chamam a atenção no estudo: a maioria se disse preparada para o mercado, contando 48,7% advindos da rede privada e 45% da rede pública, o que para Rodrigo Capelato, economista e diretor-executivo do Semesp que apresentou a pesquisa, “desmitifica a falácia de que a formação não tem acompanhado as demandas de mercado. Cada vez mais as instituições buscam parceria com as empresas e isso é reconhecido pelos próprios egressos”, embasa. O dado que comprova essa observação, mostra que a maioria da rede privada (42,2%) concorda que o curso de graduação foi importante para garantir diferenciais no mercado de trabalho. Porém, em comparação com a rede pública, esse número cai para 36%.

Entre os que ainda estão estudando, a sensação de preparo para o mercado curiosamente é maior entre alunos de cursos EAD (52,4%) do que de cursos presenciais (44,4%), uma vez que maioria do ensino a distância já trabalha – o que segundo Capelato, também justifica a baixa no número de estágios para estudantes dessa modalidade, que é de apenas de 20%.

Ele também comenta o preconceito ainda latente por parte de empresas e dos próprios conselhos profissionais que julgam o ensino a distância como inferior.

“Claro que a qualidade de muitos é um fator discutível, mas o reconhecimento do curso pelo MEC já é justificativa suficiente para que não haja nenhum tipo de impedimento para que um egresso dessa modalidade exerça sua profissão”, enfatiza. “A função do conselho é verificar se ele está exercendo bem, não barra-lo antes de qualquer coisa”, diz.

O que mudou com o diploma superior?

Para 82,2% houve melhorias. Mais egressos de instituições públicas conseguiram primeiro ou novo emprego na área de formação (42,7%) do que de instituições privadas (33%), enquanto por modalidade a diferença é bastante perceptível: 35,9% de cursos presenciais conseguiram novo ou primeiro emprego, contra 6,7% do EAD. Sem considerar uma parte ou outra, a maioria (38,9%) só realizou tal feito depois de mais de três anos após a formatura.

Já aumento de salário é pouco maior para quem estudou na rede privada: 24,9% contra 23,2% da pública e maior também para quem estudou no presencial (25,2%) do que a distância (14,5%).

Diferença salarial persiste entre gênero e raça

As melhorias em questões de renda atingem 135% de aumento se comparado entre antes e depois do diploma superior. 34,2% dos que se formaram há até três anos recebem em média R$3 mil, há mais de três anos e que ganham mais de R$3 mil são 62%, maioria da região sudeste sendo que homens chegam a ganhar mais que mulheres e brancos mais do que negros (61,8% contra 41,4% respectivamente).

Antes da graduação os salários atingiam em média a R$ 1.785,00 e depois, uma média de R$ 4.202,00. Apenas 12,4% dos que possuem formação de nível médio têm mais do que R$3 mil de renda.

Empregabilidade por área de formação

As áreas de saúde e tecnologia são as que mais possuem egressos atuantes: medicina soma 100% e engenharia e ciência da computação pouco mais de 90%. Também estão neste grupo entre 79% e 60%: farmácia, odontologia, fisioterapia, arquitetura e urbanismo, psicologia, publicidade e propaganda e contabilidade.

Já entre os que atuam em áreas diferentes por falta de oportunidade, estão relações internacionais com 34,6% em outras atividades e engenharia ambiental (27,8%), seguida das de produção e química (27,6% e 26,5%).

A pesquisa, realizada pelo Instituto Semesp e Symplicity, com o apoio da CIA de Talentos e da InfoJobs, contou com um total de 8.523 participantes, dos quais 3.086 egressos do ensino superior de 441 IES e 137 cursos, 3.338 alunos de cursos presenciais e 2.099 alunos de cursos EAD de 194 IES e 126 cursos, no período de 2 de agosto a 12 de outubro de 2021.

O estudo contou com a participação de egressos residentes de todas as regiões do país, sendo que a maioria está localizada na região Sudeste (58,9%) e uma pequena parcela no exterior (0,2%). Do total de respondentes, 15% concluíram a graduação em uma instituição de ensino superior pública, 45,1% concluíram em uma instituição privada com algum auxílio (bolsa ou financiamento) e 39,9% concluíram em uma instituição privada sem nenhum tipo de ajuda.

A maioria pertence ao sexo feminino (62,5%) e 55,2% estão na faixa etária de 25 a 34 anos. 66,5% dos egressos se autodeclararam brancos, o que representa mais que o dobro do número de concluintes da cor parda ou preta. Pouco mais de 2% dos egressos respondentes possuem algum tipo de deficiência.

Leia também:

Por que trabalhar a empregabilidade nas IES desde o primeiro dia de aula

Autor

Mayara Figueiredo


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