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Ensino edição 242

Curso de ensino superior dialoga com a educação básica

Giuliano Grici Zacarin, professor do curso de Biologia do Centro Universitário Hermínio Ometto, já levou mais de 12 mil crianças ao campus para atividades educativas

Publicado em 24/10/2019

por Redação Ensino Superior

educacao-basica-ensino-superior Foto: divulgação

Localizado em Araras, no interior de São Paulo, o Centro Universitário Hermínio Ometto está instalado em uma área de 392.508 m², o que equivale a aproximadamente 55 campos de futebol. Entre outras instalações, o campus abriga um arboreto, onde se encontram várias espécies de árvores, arbustos e plantas medicinais, e um museu de zoologia, composto por coleções didáticas de plantas, rochas e animais taxidermizados, o carro-chefe do acervo.

São claramente espaços de interesse público, mas quem mais usufruía deles era a comunidade acadêmica. Isso até 2013. Deste ano em diante, tanto o museu como a área de mata passaram a receber alunos de escolas públicas para atividades educativas. Seu idealizador foi o professor do curso de Ciências Biológicas Giuliano Grici Zacarin, um grande entusiasta do projeto de extensão.

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As visitas são gratuitas e incluem a realização de trilhas e atividades educativas desenvolvidas pelos alunos da graduação, que também atuam como monitores. A programação varia conforme a faixa etária e a necessidade das escolas que estão fazendo a visita, explica Zacarin. “Muitas escolas pedem atividades especiais para dar continuidade ao tema que estão trabalhando naquele momento. Já tivemos uma edição sobre dinossauros e, recentemente, uma sobre Ipês”, descreve.

Trabalho que transforma

“Nosso museu é muito completo, com praticamente todos os grupos de animais. As crianças ficam encantadas e aprendem muito. Também já tivemos casos de jovens que decidiram estudar Biologia depois de participar do projeto”, relata. O projeto também traz benefícios para os alunos da graduação. O principal deles é o contato com as crianças, uma oportunidade que os ajuda a se preparar para o exercício da docência. “A monitoria não é uma atividade fácil. Às vezes recebemos várias turmas ao mesmo tempo e as crianças ‘bombardeiam’ os monitores com perguntas. É preciso estar muito bem preparado”, conta. “O momento em que você mais aprende é o momento que você ensina. E não tem nada mais gostoso do que ensinar”, finaliza o professor. Graças à sua iniciativa, mais de 12 mil crianças e jovens já visitaram o campus do centro universitário.

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Foto: divulgação

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Redação Ensino Superior


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