NOTÍCIA

Ensino edição 232

Empresas apostam na diversidade e no trabalho em equipe

Respostas rápidas e multidisciplinaridade para desenvolver soluções inovadoras no menor tempo possível auxiliam as organizações

Publicado em 30/09/2018

por Diego Braga Norte

insper Insper: alunos dos cursos de Engenharia e Administração em atividade conjunta no laboratório industrial da instituição

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Insper: alunos dos cursos de Engenharia e Administração em atividade conjunta no laboratório industrial da instituição

As empresas, sejam elas modernas, tradicionais, grandes ou pequenas, mudaram muito seus processos de gestão. Além da tecnologia, fornecedores mais participativos, mercados mais diversificados e exigentes também ajudaram as empresas a reformularem práticas internas e suas relações externas, com governos,  diferentes stakeholders e consumidores.

Se de um lado a volatilidade do ambiente exige mudanças mais ágeis e processos mais transparentes, de outro, a quantidade de informações e maior facilidade de comunicação torna as decisões mais precisas. Com isso, os cursos de Administração tiveram de se adequar às novas exigências para se manterem pari passu com o mercado.

“A faculdade dura só quatro anos, um tempo pequeno para preparar os alunos para uma vida. O grande desafio é fazer despertar a curiosidade intelectual e ensiná-los a aprender a gostar de aprender”, pensa Guilherme Martins, coordenador da graduação em Administração do Insper. No programa de ensino da IES, diversidade é a palavra-chave, “não só de gêneros, cor da pele, mas de ideias, propostas, conteúdos, métodos, sistemas, tudo”, complementa. Com isso, a faculdade promoveu a integração de seus conteúdos e focou o desenvolvimento de projetos, para os alunos aprenderem fazendo algo concreto e que tenha para eles um significado.

O Insper junta os alunos de Administração e Engenharia e os coloca para desenvolver um projeto economicamente viável. Um dos desafios era desenvolver um produto para a terceira idade. Assim, os alunos tiveram de relacionar conceitos como poder de consumo, público-alvo e mesmo biologia. Um dos produtos desenvolvidos no laboratório foi uma bengala-inteligente: caso o idoso caia, a família é avisada. Os alunos estimaram um custo de produção de 100 reais por unidade, mas ao longo do processo aprenderam que a tecnologia envolvida tornava o produto muito caro e, consequentemente, inviável economicamente. E assim, errando, acertando e aprendendo, eles vão assimilando conceitos fundamentais na profissão.

A escola trabalha também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, cada vez mais exigidas e testadas na vida profissional. “Hoje, o melhor curso de gestão de estoques do mundo está gratuito no YouTube, fornecido pelo MIT , que também disponibiliza cursos gratuitamente na pataforma EdX e em seu próprio site.

Mas, em contrapartida, não dá para ensinar liderança e resolução de conflitos na lousa ou no tablet. Tem que haver o conflito, tem que liderar e ser liderado”, exemplifica Martins. Com isso, a escola conta com psicopedagogos para ajudar no desenvolvimento das competências socioemocionais e para ensinar os alunos a estudar melhor, com menos distrações externas, gestão de tempo mais inteligente, metas e outras técnicas.

Autor

Diego Braga Norte


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