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NOTÍCIA
Equipamentos não são vistos como objetos de aprendizagem entre os alunos, apesar da disseminação dessa ideia
Publicado em 01/04/2015
Como os jovens de escolas da periferia constroem sua experiência escolar em um contexto marcado pela disseminação maciça de aparelhos tecnológicos? Essa foi a pergunta que norteou a pesquisa etnográfica conduzida pelo especialista André Toreli Salatino, da Feusp. O projeto envolveu um trabalho de campo prolongado em uma escola da periferia de São Paulo e se baseou na observação de dezenas de estudantes e de práticas juvenis fundadas na utilização do aparelho celular, que segundo Salantino observou, ocupa um lugar central nas relações. Uma de suas conclusões foi a de que os equipamentos não são vistos como objetos de aprendizagem entre os alunos, apesar da disseminação desse uso pelas empresas de tecnologia e por diversas instituições de ensino. Longe disso, os aparelhos são manuseados livremente, sem a intervenção dos professores, e criam redes de relações paralelas às vivenciadas presencialmente. Nesses momentos, os alunos se “ausentam” da sala de aula, direcionando sua criatividade, tempo e energia para o mundo virtual, pontuou o estudioso. A pesquisa aponta para a necessidade de os educadores repensarem a liberação desses aparelhos nas escolas e para a importância da criação de situações de aprendizagem envolvendo os equipamentos, já que essas situações não serão criadas espontaneamente, como frisou.