Revista Ensino Superior | A carreira docente ao redor do mundo - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Edição 225

A carreira docente ao redor do mundo

Estudo da OCDE aponta fatores que influenciam no custo salarial do professor por aluno

Publicado em 12/01/2016

por Marina Kuzuyabu

O estudo Education at a Glance 2015, publicado em novembro pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que o custo salarial dos professores por aluno está ancorado em quatro fatores. São eles: o ciclo de estudo em que se leciona; o número de horas de trabalho (considerando hora/aula e hora de trabalho pedagógico coletivo); o salário oferecido ao docente e o número de professores necessários na rede, o que depende do tamanho das turmas. A pesquisa considera a realidade do ensino oferecido nos 34 países-membros da OCDE e em 10 nações parceiras da organização, entre elas o Brasil.

Enquanto nos países da OCDE professores em início de carreira têm remuneração anual equivalente a US$ 28,7 mil (R$ 109,1 mil), no Brasil esse valor é de US$ 12 mil (R$ 45,6 mil), ou seja, 40% do que recebem os docentes em nações como Chile, Estados Unidos e Alemanha (veja mais abaixo).

Já o salário médio dos professores é menor que o salário médio de outros trabalhadores com ensino superior completo em quase todos os países analisados. Os docentes recebem 78% do valor médio dos salários de profissionais com escolaridade equivalente.

Apesar de ganharem menos, os professores brasileiros trabalham mais: são 42 semanas (203 dias letivos) anuais, frente a uma média de 38 semanas (183 dias letivos) nas nações da OCDE. Além disso, nossas salas de aula são mais cheias. As classes de ensino fundamental no Brasil têm em média 28 alunos, frente a 24 estudantes nos países da organização internacional.

Os números variam entre instituições privadas e públicas, principalmente em países como Brasil, Colômbia, México, Turquia e Reino Unido. Nessas nações há, em média, sete alunos a mais por turma em instituições públicas do que em instituições privadas de ensino fundamental.

A situação faz com que professores brasileiros consigam usar apenas 67% de cada aula para explicar os conteúdos, enquanto a média internacional é de 79% da aula aproveitada para esse fim. Esses dados são da pesquisa Talis (Teaching and learning international survey) 2013, realizada em 32 países e citada no recente estudo da OCDE.

O Education at a Glance 2015 também aponta que em alguns países há iniciativas para fazer com que professores mais velhos permaneçam na profissão. A Grécia, por exemplo, reduz as horas de ensino de acordo com os anos de trabalho do professor. Após 20 anos de atuação, os docentes são obrigados a ministrar, no máximo, 16 aulas por semana – 25% a menos do que os professores que estão em início de carreira.

O documento, que compila e compara dados divulgados entre 2000 e 2013, pontua também que esses aspectos têm um impacto direto sobre a atratividade da profissão docente.

Autor

Marina Kuzuyabu


Leia Edição 225

idosos

Projeto de extensão da Faculdade Termomecanica busca melhorar a qualidade...

+ Mais Informações
As vozes da liberdade

As vozes da liberdade

+ Mais Informações
Traços artesanais contra a padronização

Traços artesanais contra a padronização

+ Mais Informações
O desafio da gramática

O desafio da gramática

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.