Revista Ensino Superior | Refazendo e desinventando - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Edição 225

Refazendo e desinventando

Num momento em que tanto se fala de inovação, é hora de desfazer as amarras burocráticas

Publicado em 12/01/2016

por José Pacheco

Nem só de tristes notícias do cotidiano das escolas vive a minha caixa de correio. Também acolhe esperançosas mensagens, como esta: Não tenho palavras para tudo o que sinto. Parto com a sensação de que algo grande vai acontecer no Brasil, aliás, já está a acontecer. Pode ser um país violento, estratificado socialmente, mas nada disso supera a alegria e acolhimento que esse povo tem. Temos excelentes educadores e só nos falta livrarmo-nos dessa teia burocrática, que afunila cada vez mais as chances de nossos alunos terem sucesso em suas vidas. Refazendo tudo…

Está concluída a “chamada pública”, em boa hora lançada pelo MEC. Primeira ilação a extrair do processo: dispomos de professores capazes de libertar a escola brasileira de atavismos e arcaísmos pedagógicos. Reconhecido o mérito dos projetos, o que fazer com eles? Trata-se, agora, de ajudar a refazer práticas sociais, a partir da afirmação da possibilidade de mudança. Mas, a visibilidade social das escolas consideradas inovadoras pode matar a inovação. Hão de surgir reações internas e externas, que poderão degradar, ou mesmo destruir os projetos. Importa, pois, assegurar um conjunto de condições para a sustentabilidade.

No mesmo dia em que recebi comunicação de que um projeto de Ribeirão Preto havia sido reconhecido como inovador na “chamada pública”, a equipe de projeto lançava um SOS: Vivemos uma situação muito difícil. A vice-diretora e alguns professores declaram que o Projeto vai acabar neste ano, na frente de alunos e em altos tons de voz. Vão esgotando os nossos recursos de sobrevivência. Às vezes, pensamos em desistir. Desistir é correto ou covardia? Só conseguiremos algo se vier força de uma instância superior a nós.

Lição a aprender: não deverão ser expostos socialmente projetos inovadores, sem que se acrescente a essa exposição um “manual de sobrevivência”. Isto é: que o núcleo de projeto se beneficie de estabilidade, por um período mínimo de três anos; que seja feito o reconhecimento da autonomia pedagógica desse núcleo; e que a celebração de um termo de autonomia (intenção da meta 19 do PNE), aconteça até ao fim de 2016. Se uma “chamada pública” ministerial apela à inovação no campo pedagógico, se dos professores se requer inovação, por que não se exige inovação no campo normativo?

Por todo o Brasil, à semelhança do que acontece em Ribeirão, administrativos ignorantes e autoritários têm deitado por terra o generoso esforço de professores inovadores. Observo que, quando uma escola empreende um processo de mudança, zelosos funcionários surgem a impor critérios de natureza administrativa, cerceando movimentos renovadores. Já vi muitos projetos serem inviabilizados por ação de burocratas. Pois que se faça cumprir a LBSE do Darcy e do Florestan, que cesse a impunidade! Se, ao longo de vinte anos, os legisladores inventaram uma parafernália de absurdos normativos, que façam a fineza de desinventá-la.

Autor

José Pacheco


Leia Edição 225

idosos

Projeto de extensão da Faculdade Termomecanica busca melhorar a qualidade...

+ Mais Informações
As vozes da liberdade

As vozes da liberdade

+ Mais Informações
Traços artesanais contra a padronização

Traços artesanais contra a padronização

+ Mais Informações
O desafio da gramática

O desafio da gramática

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.