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NOTÍCIA

Ensino edição 228

Sociedade do conhecimento

Em tempos de mudanças sociais profundas, especialistas e acadêmicos defendem a adoção de uma diretriz para reformular a dinâmica em sala de aula

Publicado em 02/05/2018

por Cleomar Almeida

Modelo conteudista precisa ser superado

Em paralelo com as questões regulatórias, os educadores e especialistas defendem a construção de um modelo de ensino superior que prepare os cidadãos para situações complexas e imprevisíveis. Ou seja, não basta mais formar profissionais competentes para atuar no mercado de trabalho. O desafio vai além e envolve preparar cidadãos solidários, capazes de enfrentar mudanças bruscas frequentes na sociedade do conhecimento.

Para isso acontecer, é preciso superar principalmente o conteudismo. O modelo é criticado por induzir os professores a ocupar as suas aulas com conteúdo muitas vezes desnecessário, sem dialogar com a realidade dos alunos e da comunidade. A ementa dos cursos, aliás, é ditada exclusivamente pelo MEC.

O vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Vidal Martins, acredita que a superação do modelo representará um grande passo para a educação. “Saindo do conteudismo, estimulamos os alunos a agirem”, acentua. “É preciso desenvolver o cidadão para a análise, avaliação e criação, que são os níveis mais altos da cognição. Para isso, as disciplinas devem ser mais integradas e precisam avaliar resultados de aprendizagem.”

Outra mudança importante deve ocorrer na forma de tratamento do aluno: este deve ser enxergado como um sujeito do conhecimento, e não um receptor de conteúdo. Desenvolver competências do mais alto nível, portanto, significa muito mais que memorização e repetição de conteúdos ministrados em sala de aula.

As propostas de mudanças também miram a inserção do Brasil na Revolução 4.0, diretamente vinculada ao contexto da sociedade do conhecimento e que exige das pessoas habilidades para solucionar questões desconhecidas, estimulando aspectos de empreendedorismo, liderança e responsabilidade social. Tudo em um mundo cada vez mais marcado pela intensa globalização.

O conceito de indústria 4.0 teve origem em um projeto do governo alemão voltado à tecnologia e foi usado, pela primeira vez, na Feira Hannover, em 2011. A proposta consiste em conectar máquinas, sistemas e ativos para que as empresas criem redes inteligentes em toda a cadeia produtiva e controlem os módulos da produção de forma autônoma. Com isso, as fábricas podem agendar manutenções, prever falhas nos processos e se adaptar a alterações não planejadas na produção.

Consultor sênior da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Cândido Gomes afirma que o Brasil está com dificuldade para acompanhar as demandas da indústria 4.0. “Nossa indústria está perdendo terreno a cada ano. Estamos nos desindustrializando sem criar a sociedade do conhecimento. O que distingue os países hoje não é a quantidade de terra, como era no feudalismo, mas a tecnologia e a indústria”, declara.

“O Brasil está no caminho oposto sem ter alternativa, porque a pesquisa não conversa com a prática e com a sociedade. Isso deve ser revisto urgentemente”, pontua o especialista.

Autor

Cleomar Almeida


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