Instituição possui calendário com duas salas fixas com debates sobre tecnologia, comunicação, marketing e digitalização
Publicado em 10/04/2021
Com mais de 2 milhões de seguidores no LinkedIn, fora os webinars que promove constantemente em seu canal do YouTube, a Fundação Getulio Vargas (FGV) decidiu apostar no Clubhouse, a mais nova rede social de áudio. Com essa iniciativa, se tornou a primeira instituição de ensino no Brasil a criar um clube e promover salas dentro da nova plataforma.
A FGV aposta na transformação digital e enxerga na nova plataforma oportunidades para disseminar conteúdo, estreitar relacionamento em diversas frentes e possibilitar que seus membros ampliem o networking. Nesse contexto, a instituição pretende aproveitar o novo espaço como ferramenta para estreitar o relacionamento com alunos, ex-alunos, comunidade acadêmica, especialistas de mercado, gestores de empresas, além de outros segmentos da sociedade.
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O primeiro passo nesse novo universo foi a abertura de duas salas fixas às segundas e quintas, às 18h50. A sala intitulada Digitatalks FGV traz conteúdos relacionados às áreas de tecnologia, comunicação, marketing e digitalização.
A moderação fixa da sala fica por conta dos especialistas Marcos Facó, diretor de comunicação e marketing da FGV; André Miceli, coordenador acadêmico na FGV; Marco Aurélio Ruediger, diretor da FGV DAPP, e Rafael Coimbra, diretor da TEC Institute.
Também já passaram pelas salas da faculdade no Clubhouse players do mercado, como a gerente de novos negócios do Google, Lisiane Lemos, a diretora de relacionamento com o consumidor da Coca-Cola, Tatiana Michelan, o CEO do Mc Donald’s, Paulo Camargo e o vice-presidente de estratégia e finanças do Ifood, Diego Barreto.
“Quando o Clubhouse chegou, percebemos que poderia ser mais um importante canal para disseminação do conhecimento gerado pela FGV. Estamos testando a plataforma e entendendo o melhor modo de atuar. Já temos um clube onde alunos e ex-alunos podem fazer networking e salas semanais com especialistas. Como a rede ainda não fornece dados concretos, é difícil medir o alcance, porém é importante, como marca, estar presente.”, afirma o diretor de comunicação e marketing da instituição, Marcos Facó.
Ainda disponível apenas para usuário do sistema IOs, a plataforma está em fase Beta e não possui muitos indicadores de performance. “Os testes são orgânicos, propositalmente para medir o interesse do público que está inserido naquele ambiente. Esperamos que, em breve, a plataforma esteja disponível também para o sistema Android, pois se a premissa é disseminar informação de qualidade, não faz sentido esse conteúdo ficar restrito a uma parcela ínfima da população”, avalia Facó.
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