NOTÍCIA
O Dia Internacional da Educação, celebrado em 24 de janeiro, deve ser lembrado, debatido e repensado todos os dias
Publicado em 27/01/2022
Por Denise Campos* – Educação é o principal agente de transformação dos jovens, da sociedade e do Brasil. E por isso, é preciso cada vez mais oferecer subsídios necessários para que a jornada acadêmica transcenda os muros da universidade e se conecte com a vida real, com as demandas mais urgentes da nossa sociedade e, sobretudo, com o novo mundo do trabalho que se descortina. Já não há mais espaço para a universidade como promotora de um saber desconectado com a vida, ou um saber que fica para dentro dos muros das escolas.
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A academia, portanto, deixa de ser um espaço apenas de fala e passa a ser também ambiente de escuta, estimulando e apoiando os alunos a serem protagonistas de sua própria história, empreendedores de impacto, conectados à realidade do mercado de trabalho e capazes de transformar a sociedade por meio do respeito às diferenças e da diversidade de ideias, adaptáveis a cenários adversos. Com o mundo em constantes mudanças, ensinar somente a teoria já não é suficiente e é preciso aprender também na prática, com o “mão na massa”, o dia a dia do mundo do trabalho estando mais próximo da carreira escolhida, suas demandas e desafios.
Fala-se tanto de educação do futuro, e como será no pós-pandemia, mas a verdade é que o futuro é agora. Os dois últimos anos foram desafiadores, mas também de muito aprendizado, de enxergar oportunidades e novas perspectivas, sendo impossível dissociar a educação dessa nova realidade.
Sabemos que ao apostar em tecnologia de ponta, formação docente, metodologias de ensino-aprendizagem inovadoras, projetos extensionistas com impacto local e social, estaremos enfrentando os desafios de uma era digital que ganhou ainda mais complexidade com as questões ambientais e de saúde mental das pessoas.
E a missão da academia é colocar em movimento as forças que tem a educação, tanto para melhorar a vida das pessoas quanto para transformar nosso país
E para colocar a força da educação para girar, colocá-la em movimento, as instituições de ensino superior devem estar comprometidas com o propósito de promover um ciclo virtuoso: investir na oferta de educação de qualidade, plural, diversa e totalmente integrada ao novo mundo do trabalho.
Nesse caminhar conectado às demandas atuais, a universidade precisa estar de mãos dadas e beber na fonte da indústria, das empresas e todo o setor produtivo.
É assim que o aluno vai vivenciar experiências reais da profissão e trazer de volta à sala de aula as necessidades prementes do universo econômico, cultural e social, buscando na ciência soluções inovadoras. E esses insumos vão alimentar e inspirar o ensino, a pesquisa e a extensão. Vão ainda nortear pesquisas científicas, técnico-científicas, cursos de lato sensu e programas de stricto sensu que produzem conhecimento e retornam para a sociedade um saber mais elaborado e com potencial transformador. Também é importante reafirmar o papel socioafetivo, de convívio e de diálogo que a universidade mais do que nunca deve assumir: integrado, com outra concepção de ambientes físicos e digitais e, sobretudo, mais humano.
Somado a isso, as instituições de ensino mais contemporâneas, inovadoras e alinhadas às melhores práticas mundiais na educação superior adotadas por universidades nacionais e internacionais já oferecem ao estudante a oportunidade de vivenciar um percurso acadêmico personalizado, que estimula a troca de experiências com outras áreas do conhecimento e com um currículo totalmente alinhado à carreira que deseja construir. Elas também potencializam a empregabilidade do aluno, com a entrega de certificados em cada etapa da jornada acadêmica concluída que podem ser apresentados como diferenciais ao mercado de trabalho.
Mesmo diante do novo, o desafio da educação permanece o mesmo que é o de transformar pessoas e a sociedade. É preciso desconstruir estigmas e permitir que profissionais que vivenciam a realidade do dia a dia do trabalho estejam de mãos dadas com a comunidade acadêmica e também façam parte dela, transmitindo sua experiência aos alunos e contribuindo com a construção de um saber mais sólido e real.
Educação é sobre conectar diferentes mundos e impactar para melhorar a realidade em que se vive.
Vamos aproveitar a passagem dessa data para que possamos reforçar a centralidade da educação no futuro do nosso país e da humanidade.
*Denise Campos é VP Acadêmica da Ânima Educação
Estudantes percebem melhora e atualização no ensino superior