Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
NOTÍCIA
Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica foi encaminhada ao Conselho Nacional de Educação e será discutida com a sociedade, o que inclui as instituições de ensino superior
Publicado em 17/12/2018
O MEC elaborou uma proposta para reformular os cursos de formação de professores, considerados muito extensos, afastados da realidade das salas de aula e sem aprofundamento na docência.
Enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica não tem data para ser implementada ainda. Assim como ocorreu com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o documento deve ser amplamente debatido com a sociedade, o que inclui as instituições de ensino superior privadas, responsáveis por formar a maioria dos professores de educação básica do Brasil.
Entre seus principais pontos, a Base estabelece que instituições devem focar a formação inicial, a formação continuada e a progressão da carreira docente e terem como eixo o conhecimento profissional, a prática profissional e o engajamento. Em outras palavras, o MEC quer que os futuros professores aprendam não apenas os conteúdos específicos de sua área de formação, mas também como ensiná-los, como criar e gerir ambientes de aprendizagem e como engajar-se com as famílias, por exemplo.
“A proposta de base apresentada pelo MEC pretende revisar as diretrizes dos cursos de Pedagogia e das licenciaturas para colocar foco na prática da sala de aula, no conhecimento pedagógico do conteúdo e nas competências previstas na BNCC da educação básica”, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares.
Um dos destaques da proposta é a realização anual de um Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) específico para a formação de professores.
Além de avaliar os alunos e os cursos, a prova também poderá ser usada para fins de contratação dos docentes. Katia Smole, secretária de Educação Básica, afirmou que as cidades e estados poderão, por exemplo, usar a nota do Enade como um critério no processo seletivo.
Fazer estágio em escola pelo menos uma vez na semana, já no primeiro semestre, é outra proposta para melhorar a qualidade da educação brasileira. Essa proposta abrange, inclusive, os cursos a distância e os cursos noturnos.
A compreensão de valores democráticos, da diversidade e do respeito também ganhará destaque nessa reformulação, que contém dez competências gerais e quatro específicas para serem desenvolvidas.
O documento propõe que o curso de Pedagogia tenha uma estrutura totalmente diferente da atual. Na visão do MEC, o ideal seria que o programa tivesse 2 anos de base comum, onde os alunos aprenderiam conhecimentos da BNCC, conhecimentos sobre o contexto de aprendizagem, políticas públicas e didáticas.
Depois dessa etapa, os estudantes fariam mais 1 ano de aprofundamento em uma das seguintes áreas: educação infantil, alfabetização e anos iniciais do ensino fundamental.
Finalmente, o curso dedicaria o 4º e último ano a uma especialização em: gestão escolar, educação profissional, didática do ensino superior e especial.
O relator do CNE para a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica é Mozart Ramos, atual diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna.
Estágio já no primeiro semestre é uma das propostas do MEC (foto: Shutterstock)
Ida do ensino superior para Ciência e Tecnologia não é malvista
Mais de 40% dos jovens com diploma ocupam funções incompatíveis com sua escolaridade