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NOTÍCIA
Projeto já rendeu uma exposição em São Paulo
Publicado em 28/02/2019
“Como a foto saiu, eu não sei, porque eu vou precisar de alguém para olhar para mim. Mas no meu coração ficou bonita”, diz Bê Morais sobre a imagem que acabou de captar em um jardim florido. Ela é deficiente visual, mas aprendeu a fotografar e a “ler” fotografias em alto relevo no projeto Alfabetização Visual, criado pelo professor João Kúlcsar no Centro Universitário Senac, em São Paulo.
Trata-se de um programa de extensão que oferece aulas gratuitas de fotografia para deficientes visuais de toda a comunidade. Os alunos do curso de bacharelado de Fotografia também participam, assessorando o professor e os participantes.
“Criei o projeto em 2008 quando dois alunos deficientes visuais me pediram dicas de fotografia”, conta João, que leciona no campus Santo Amaro. Ao mesmo tempo que ficou surpreso, ele percebeu que a demanda certamente não se restringia aos dois alunos. “Eles querem fazer o que todo mundo faz, inclusive fotografar.”
Desde então, ele dá aulas teóricas e práticas, ensinando uma série de técnicas para os alunos colocarem em prática. A escolha do que será fotografado acontece com a ajuda dos sentidos e com o apoio dos universitários. “Uma parte essencial desse projeto é a descrição do que está acontecendo e do que foi fotografado. Nós desenvolvemos um roteiro para que os videntes aprendessem a descrever adequadamente as cenas”, conta.
Outro recurso para os participantes conferirem o resultado é imprimir as fotos em impressoras 3D ou recorrer a técnicas mais simples, como a aplicação de cola para fazer relevos.
Graças ao sucesso conquistado ao longo destes anos, o projeto se desdobrou em uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), que permaneceu em cartaz entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019.
Foto: Marina Boretto
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