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NOTÍCIA
Quatro meses após escândalo, governo japonês divulga relatório de instituições de ensino de Medicina que criam meios para dificultar a entrada de futuras doutoras
Publicado em 20/12/2018
Nove instituições de ensino superior japonesas estavam fraudando seus exames de admissão para dificultar a entrada de mulheres, pessoas mais velhas e, assim, favorecerem homens e filhos de ex-alunos.
A denúncia foi feita pelo Ministério da Educação do país e veio à tona após a divulgação de uma série de reportagens sobre a prática adotada em 2011 pela Universidade de Medicina de Tóquio, que diminuía a nota de mulheres no exame de admissão. A universidade admitiu as irregularidades.
Em 2018, apenas 30 mulheres ingressaram na instituição, contra 141 homens, segundo o jornal japonês Asahi. O motivo da fraude, segundo a universidade era a de que a gravidez atrapalha o trabalho das médicas nos hospitais parceiros.
O Ministério da Educação do Japão investigou 81 instituições do país que oferecem cursos de Medicina, dentre elas a Universidade de Juntendo e a Universidade de Kitasato, que também confirmaram que cortavam notas de mulheres para favorecer a entrada masculina.
Ao jornal Asahi, o reitor da Universidade de Juntendo, Hiroyuki Daida, afirmou que a prática acontece porque “as mulheres amadurecem mentalmente mais rápido do que os homens” e ainda se comunicam melhor. “De alguma maneira, essa foi uma medida para ajudar os candidatos masculinos”, declarou o reitor.
A Universidade de Showa de Tóquio, a Universidade Fukuoka e a Universidade Kobe são outras que foram detectadas com irregularidades, porém ainda não está claro que tipo de desvio foram feitos.
Ao jornal japonês Japan Times, o reitor da Universidade de Nihon foi outro que admitiu manobras, só que para favorecer a entrada de filhos de ex-alunos. Nos últimos dois anos a instituição favoreceu cerca de 10 estudantes.
Foto: Shutterstock
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