Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
NOTÍCIA
Modelo se baseia em uma educação do futuro, pautada na flexibilidade
Publicado em 29/09/2019
Em 2016, a centenária Universidade Stanford reinventou-se para se tornar a primeira universidade Open Loop, termo que pode ser traduzido como “circuito aberto”.
O novo formato, alinhado com o papel que a educação superior passou a ter na vida das pessoas, consiste em um modelo aberto e flexível no qual o estudante não precisa mais permanecer na instituição durante quatro anos e depois sair para o mercado de trabalho.
Leia: Os alunos querem montar a própria grade curricular. Como viabilizar isso no ensino superior?
Contudo, no modelo Open Loop, os ingressantes permanecem seis anos na instituição e podem distribuir esse tempo como acharem melhor, entre cursos e atividades profissionais ou de amadurecimento pessoal.
Desse modo, o modelo abre a possibilidade de o estudante cumprir uma parte dos créditos ou cursar disciplinas e intercalar com estágios e residências profissionais.
Os resultados têm sido positivos, avalia a instituição, pois impactou positivamente o envolvimento dos estudantes com as aulas e os cursos, bem como o relacionamento entre pares. Antes, as turmas se organizavam com alunos da mesma idade e perfil.
Ainda assim, no modelo Open Loop, pessoas com diferentes idades, interesses e graus de experiência encontram-se nas aulas e atividades, o que enriquece a dinâmica e os debates.
Aliás, o modelo foi desenvolvido com base em estudos e pesquisas realizados inclusive com estudantes sobre a educação do futuro, que enfatizaram a necessidade de uma formação mais flexível, da incorporação de modelos colaborativos de aprendizagem, além da ideia de aprendizagem ao longo da vida, explica o reitor da Universidade Stanford, John L. Hennessy, em uma entrevista para a UPCEA.
Segundo ele, antes da implantação da universidade Open Loop, os alunos já demoravam mais do que o tempo esperado (quatro anos) para se graduar, pois trancavam o curso para se dedicar a outras atividades.
Antes de tudo, essa perspectiva alinha-se com os novos ordenamentos do mercado de trabalho, em que a tendência é que uma pessoa tenha várias carreiras diferentes durante a vida, o que favorece seu retorno às instituições de ensino para complementar sua formação.
Nesse sentido, o Open Loop possibilitou o surgimento de novos formatos para a oferta de cursos e certificações, como o Stanford Distinguished Careers Institute, que atendem adultos mais velhos, que já possuem uma trajetória profissional significativa.
Movimento pede a descolonização dos currículos
Professor de Harvard defende o fim das avaliações tradicionais