Revista Ensino Superior | O outro, esse estranho - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Exclusivo Assinantes

O outro, esse estranho

■ Dona de menor prestígio no cenário internacional do que seu conterrâneo Lars von Trier (o diretor de Dançando no escuro, Dogville e Melancolia), a dinamarquesa Susanne Bier vem se especializando em melodramas que discutem temas delicados, como relações familiares conflituosas, a matéria-prima para Brothers […]

Publicado em 27/09/2011

por Sérgio Rizzo

Dona de menor prestígio no cenário internacional do que seu conterrâneo Lars von Trier (o diretor de Dançando no escuro, Dogville e Melancolia), a dinamarquesa Susanne Bier vem se especializando em melodramas que discutem temas delicados, como relações familiares conflituosas, a matéria-prima para Brothers (2004) –  refilmado nos EUA como Entre Irmãos (2009) -, Depois do casamento (2006) e Coisas que perdemos pelo caminho (2007).






Divulgação
A família volta a ser o núcleo a partir do qual se desenvolvem os dramas do longa-metragem mais bem-sucedido de Susanne, vencedor do Oscar de filme estrangeiro neste ano: Em um mundo melhor (Dinamarca/Suécia, 2010, 113 min, disponível apenas para locação em DVD e R$ 89,90 em Blu-ray), que conta histórias paralelas, na Dinamarca e em um campo de refugiados na África, para examinar a brutalização das relações no mundo contemporâneo.


Escrita por Anders Thomas Jensen (que assinou também o roteiro de Brothers e Depois do casamento), a história acompanha pai (interpretado por Mikael Persbrandt) e filho adolescente (Markus Rygaard) envolvidos em situações-limite. O primeiro, médico, trabalha durante parte do ano cuidando das vítimas de uma região da África controlada por uma milícia; o segundo,
que vive na Dinamarca, sofre bullying na escola e se aproxima de um novo aluno.


O ponto de partida é a ideia, corrente na Europa, de que a barbárie fica muito longe. De fato, a parte africana da trama envolve um grau de brutalidade chocante. O que o médico descobre ao voltar para casa, no entanto, expressa uma indiferença pelo outro igualmente brutal, mesmo que talvez menos sangrenta. O êxito internacional de Em um mundo melhor tem a ver com a percepção de que, na sociedade de consumo, a desumanização apenas adquire outra face.


EUROPA EM CRISE DE VALORES


A exemplo do que faz Em um mundo melhor, diversos filmes dos anos 2000 tratam de um certo mal-estar europeu contemporâneo, relacionado à distância entre a utopia do continente unido, solidário e sem fronteiras, e a realidade que insiste em dar mostras do contrário. A relação inclui O silêncio de Lorna (2008), dos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, e Bem-vindo (2009), do francês Philippe Lioret, que abordam o duro tratamento aos imigrantes.


Um exemplar recente desse olhar é  Biutiful  (México/Espanha, 2010, 140 min, disponível apenas para locação em DVD e R$ 99,90 em Blu-ray). Dirigido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu (de Amores brutos, 21 gramas e Babel), o filme traz o espanhol Javier Bardem (indicado ao Oscar por esse trabalho) no papel de um morador de Barcelona que sobrevive graças a atividades ilícitas – e que tem o dom de se comunicar com os mortos.






Divulgação
O personagem precisa resolver uma série de problemas – com os filhos, com a ex-mulher, com o irmão. As dificuldades pessoais são amplificadas por sua saúde debilitada e por razões de ordem social, que envolvem imigrantes clandestinos submetidos a um trabalho semiescravo. A trama
de Biutiful lida com os subterrâneos de uma Europa em crise econômica e moral.


MÃO NA MASSA


O encerramento da terceira edição do Festival Nacional de Curtíssima Metragem – Claro Curtas foi acompanhado, em agosto, pela realização de um seminário sobre educação audiovisual no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. O encontro promoveu um painel sobre experiências desenvolvidas em ambientes de ensino formal e não formal, envolvendo oficinas de criação e produção oferecidas principalmente para o público jovem, com o uso de
tecnologia digital.








Divulgação
Curta Cenas, de Giulia Perri, foi finalista na categoria ensino médio
No site do festival (www.clarocurtas.com.br), é possível assistir aos finalistas da terceira edição em suas quatro categorias – para alunos de ensino médio e de ensino superior, para ONGs, pontos de cultura e cineclubes, e de inscrição livre – e, também, aos vencedores das edições anteriores. Além disso, o professor interessado em desenvolver projetos de realização audiovisual com seus alunos pode fazer o download gratuito de duas publicações: o Guia do educador e o Miniguia de produção de vídeos de curtíssima metragem.


VEJA TAMBÉM EM DVD






Divulgação


Notícias da Antiguidade Ideológica – Marx, Eisenstein, O Capital
Documentário a partir de adaptação de O capital, de Marx.
(Alemanha, 2008, 492 min, R$ 65,50)


 


 


 


 






Divulgação


Marcha da Vida
Sobreviventes do Holocausto viajam a campos de concentração, em jornada realizada anualmente desde 1988.
(EUA/Brasil, 2010, 76 min, disponível apenas para locação)


 


 


 


 






Divulgação


Bróder
Primeiro longa-metragem do diretor Jeferson De, sobre três amigos de infância que se reencontram adultos e discutem opções de vida.
(Brasil, 2010, 93 min, disponível apenas para locação)


 


 


 






Divulgação
Hotel Atlântico
Adaptação do romance de João Gilberto Noll por Suzana Amaral (A hora da estrela), sobre um ator desempregado (Júlio Andrade) que viaja pelo país.
(Brasil, 2009, 107 min, R$ 39,90)

Autor

Sérgio Rizzo


Leia Exclusivo Assinantes

DSC_0018

Escolas oferecem disciplinas para facilitar ingresso em universidades...

+ Mais Informações
Maria Montessori

Pedagoga e psicanalista apostaram em experiências educativas libertárias...

+ Mais Informações
Gerundio 1 iStock_000005825672

O “gerundismo” é fruto de influência do inglês?

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.