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NOTÍCIA
Por uma formação ética e moralmente responsável que esteja enraizada na preparação de qualquer profissional Luciene Leszczynski O que é o certo é o certo, não é o errado nem o duvidoso. O incrível senso de ética ditado pelo traficante Marcinho VP, que controlava o […]
Publicado em 25/02/2013
Por uma formação ética e moralmente responsável que esteja enraizada na preparação de qualquer profissional
Luciene Leszczynski
O que é o certo é o certo, não é o errado nem o duvidoso. O incrível senso de ética ditado pelo traficante Marcinho VP, que controlava o morro Santa Marta, no Rio de Janeiro nos anos 1990, relatado no livro O abusado, de Caco Barcelos, pode causar estranheza pela sua origem, mas, se fosse adotado como regra geral de qualquer cidadão, governante e legislador deste país, não haveria tanta conduta equivocada que causa malefícios de toda ordem à vida em sociedade.
Não há quem não tenha se chocado com o ocorrido em Santa Maria, no final de janeiro, e que levou a vida de mais de duas centenas de jovens, na sua maioria universitários da instituição federal da cidade (UFSM) e de outras instituições do estado e do país.
Não é preciso ser especialista para perceber que a tragédia na cidade gaúcha de Santa Maria poderia ter sido evitada não fosse uma série de erros que desencadearam o acidente em alarmante proporção. Um alvará que não foi corretamente expedido, uma fiscalização não realizada, uma obra improvisada, a lotação além do permitido, uma atitude imprudente, uma conduta de segurança equivocada…
Para sempre a história das famílias que perderam seus entes queridos num acontecimento tão brutal estará marcada pela terrível tragédia. Dos inúmeros sonhos acalentados para uma vida que se abria diante desses jovens restará a coragem dos que ficam a enfrentar a dura realidade da irresponsabilidade alheia e insegurança premente. Realidade essa que agora também se faz presente em cada sala de aula das faculdades do país. Ou deveria fazer, pois não esqueçamos que além de competentes médicos, advogados, administradores, professores, técnicos, cientistas etc., a universidade deve formar pessoas éticas e moralmente responsáveis nas suas atribuições.
Agora uma série de fiscalizações a bares, boates e restaurantes foi desencadeada em todo o país. É preciso, porém, que esse senso de cumprimento do dever não seja temporário e sim esteja enraizado na formação de todos os profissionais.