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NOTÍCIA
Levantamento aponta os próximos 50 anos como a era de ouro do setor. Para isso, recomenda o envolvimento de governos, empresas e cidadãos Udo Simons “A avalanche está chegando: ensino superior e a revolução à frente.” O título do mais recente levantamento sobre o ensino […]
Publicado em 22/04/2013
Levantamento aponta os próximos 50 anos como a era de ouro do setor. Para isso, recomenda o envolvimento de governos, empresas e cidadãos
Udo Simons
“A avalanche está chegando: ensino superior e a revolução à frente.” O título do mais recente levantamento sobre o ensino superior, publicado em março pela Pearson, retrata com entusiasmo o potencial do setor para os próximos anos. Por outro lado, o estudo traz um alerta claro direcionado às instituições de ensino, autoridades governamentais e cidadãos para o sucesso da educação de nível superior.
As instituições precisam reformular seus modelos de negócio, considerando as novas expectativas dos alunos, proporcionando ensino superior mais amplo, acessível, empolgante e eficaz. Por sua vez, os governos necessitam rever marcos regulatórios e de financiamentos, tendo em vista características globais do ensino.
Especialmente, com relação à internacionalização das instituições e ao aumento da acessibilidade dos meios de propagação da informação. Enquanto isso, os cidadãos têm de desenvolver habilidades de aprendizado contínuo, por toda a vida, e a consciência de se verem, ao mesmo tempo, como estudantes e empreendedores.
O estudo lista alguns questionamentos (e consequentes respostas) comuns ao sistema de educação em todo o mundo. Entre as questões levantadas estão: como as universidades e os novos provedores podem garantir uma educação para a empregabilidade? Como pode ser quebrada a relação entre custo e qualidade? E de que forma todo o ecossistema do aprendizado precisa mudar para apoiar fornecedores alternativos e o futuro do trabalho?
Vocações
O relatório prevê que a “universidade tradicional corre grandes riscos na concorrência com instituições mais especializadas, sistemas de aprendizado on-line, fornecedores de treinamento e consultorias”. O estudo enfoca a oferta de um ensino distinto como maneira de sobressair no mercado. Entender, por exemplo, as vocações de uma localidade, sejam elas econômicas, sociais ou políticas, é forma de se manter e até mesmo de se expandir. “As universidades precisam oferecer algo que as diferencie das demais. Precisam demonstrar sua qualidade em qualquer curso que desejem ministrar ou área do saber em que desejem ser referência”, aponta o levantamento.
Para Michel Barber, um dos autores da pesquisa, é mais frequente as empresas avaliarem a qualidade do ensino superior a partir do desempenho de seus colaboradores. “Ao mesmo tempo, a experiência em grandes empresas tem cada vez mais valor se comparada aos cursos de especialização”, pondera. Por isso, o relatório indica a urgência de as instituições definirem os segmentos que pretendem atender e o que será destacado em sua experiência educacional. “Universidades multifuncionais, com uma ampla gama de graduações e um amplo programa de pesquisas, provavelmente enfrentarão desafios consideráveis”, conclui.
5 modelos para a universidade do futuro |
1 Universidade das elites: com marca global.2 Universidade das massas: que buscam conteúdos no mundo todo, adaptando-os para os alunos.
3 Universidades de nichos: com características diferenciadas. 4Universidades locais: instituições com papel-chave na renovação da economia local. 5Mecanismos de aprendizado durante toda a vida: utilizados como alternativa à formaçãosuperior formal. |