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NOTÍCIA
Instrumento sempre presente na avaliação dos alunos, os testes exigem boa formulação
Publicado em 19/12/2014
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Os testes de aproveitamento desempenham uma função importante em sala de aula, uma vez que são frequentemente usados para compor as notas dos alunos. Mas será que os professores estão planejando testes que realmente avaliam os alunos e os auxiliam a identificar dificuldades de aprendizagem?
Antes de elaborar o teste, o professor deve ter em mente o que será medido. Uma boa forma de organizar o que será avaliado é criar uma matriz de referência dos objetivos educacionais. Os descritores devem focar os resultados de aprendizagem – um erro muito comum é a formulação de objetivos que focalizam a atividade de ensino, as experiências de aprendizagem do processo de ensino, os assuntos a serem tratados, ou mais de um tipo de resultado de aprendizagem, por exemplo.
O passo seguinte, e fundamental para uma avaliação adequada dos alunos, é a criação dos itens de múltipla escolha. Esse tipo de questão apresenta várias vantagens porque são fáceis de marcar, práticos para exames de larga escala e adaptáveis a vários níveis de operações mentais.
Veja abaixo 10 dicas de como elaborar bons itens.
1) Planeje cada item para medir um único resultado de aprendizagem
O correto é escolher o descritor e, depois, o texto-base, e não tentar “encaixar” um item em um descritor, depois de pronto. Por isso é importante fazer uma vasta pesquisa de textos e temas em fontes diversas e não se restringir aos livros didáticos.
2) Procure minimizar o tempo de leitura do estudante
Evite textos-base com mais de 15 linhas.
3) Use linguagem direta e adequada à faixa etária do aluno
Evitar pegadinhas, pois elas podem pegar tanto os alunos que não sabem a resposta, como os que sabem.
4) Evite informações desnecessárias no texto-base
Mas lembre-se que ele deve conter todas as informações necessárias para a resolução do item.
5) Na construção do enunciado, apresente um único problema claramente formulado
Uma dica é formular o enunciado como pergunta a ser respondida ou como uma frase para ser completada.
6) Formule enunciados com proposições positivas e evite termos absolutos
-> Não se deve empregar termos como “exceto”, “não”, “nunca”, “errado”.
-> Não utilize termos como “somente”, “sempre”, “exclusivamente”.
7) Não formule alternativas com opções absurdas
-> Os distratores devem ser plausíveis, ou seja, uma alternativa que, para o aluno que não dominou a habilidade, parece a correta.
-> Uma ideia é incorporar erros comuns dos estudantes como distratores.
8) Construa alternativas com tamanho similar
Uma opção muito longa destacada na resposta pode indicar ao aluno que aquela é a resposta correta.
9) Evite itens baseados em opiniões
Esse tipo de item geralmente é ambíguo e pode gerar confusões.
10) Use itens de múltipla escolha para mensurar o raciocínio, e não somente para a memorização
O grande desafio é construir itens para operações cognitivas de alto nível. Evitar conhecimentos ultra específicos ajuda a fugir da memorização.
Fonte: Curso “Avaliação e análise de itens pela Teoria Clássica dos Testes (TCT)” – Érica Maria Toledo Catalani