Revista Ensino Superior | Indagações necessárias - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Edição 217

Indagações necessárias

Carlos Skliar se propõe a pensar o ato educativo e nos convida a rever nossa relação com o outro

Publicado em 12/05/2015

por Tiago Ribeiro

© iStockphoto

O professor e pesquisador argentino Carlos Skliar é autor de diversos livros sobre a temática da educação na interface com a filosofia da diferença, como Pedagogia improvável da diferença, Ensinar enquanto travessia, Experiências com as palavras: notas sobre linguagem e diferença, entre outros. Skliar também é poeta, e sua poesia tem como potência um olhar atento e sensível em relação ao mundo, fazendo pulsar, em seus escritos, o silêncio e as vozes, as presenças e as ausências, o impensável e a possibilidade.
#R#
Entretanto, seu mais recente título – Desobedecer a linguagem: educar – não é um livro de poesia, mas, um livro poético. A poética parece ser a lente com a qual, através dos seus cinco capítulos: Linguagens, Leituras, Escritas, Alteridades e Educares, Skliar se propõe pensar o ato educativo. O autor, ainda que indiretamente, partilha e reflete sobre o que pode nos dar a pensar e a pensar-nos como professores, pessoas, sujeitos, educadores: “aquilo que ainda tem palavras e pode ir além do que parece haver acabado; aquilo que reina num território híbrido entre o compreensível e o incompreensível (Skliar, 2014, p. 23).

Divulgação
Desobedecer a linguagem: educar, de Carlos Skliar (Autêntica, 240 págs., R$ 39)

O que pode parecer acabado, mas é um inventário em aberto, passível de transformação, nos ajuda a perceber Skliar, são as ideias, as crenças, as certezas. Assim, as colocações do autor sobre o poeta e a poesia nos provocam a assumir, cada vez mais, o lugar de “uma voz que escuta” (p. 24). De que outro modo viver a escuta sensível necessária para manter um diálogo com nossos alunos e alunas? A aprender com eles?

O livro em questão é um convite a que nós professores possamos pensar-nos na relação com o outro, com nossos alunos, e, assim, pensar também nossas práticas, indagá-las, pensar o que está por trás delas, que verdades as sustentam. Sobretudo em relação à leitura e à escrita, Skliar nos provoca a perceber contradições entre o que perseguimos (uma educação na cidadania, uma formação de sujeitos autores de suas falas e pensamentos) e o que praticamos: “também a escrita e a leitura se transformaram em mercadorias e já não requerem leitores ou escritores amáveis ou amigos, mas sim consumidores” (p. 11). Até que ponto ser consumidor é se assumir como autor de “experiências próprias com palavras próprias”? (p. 129). E nossas práticas? Têm ajudado os alunos a ocuparem o lugar de produtores ou reforçado o estigma de consumidores? Indagações que precisamos fazer e refazer muitas vezes…

Autor

Tiago Ribeiro


Leia Edição 217

Aumenta a procura por profissionais com o ensino superior no setor agrícola

Tecnologia no setor agrícola eleva a demanda por profissionais com ensino...

+ Mais Informações
tempo-1000x600-revista-ensino-susperior

O tempo que nos une

+ Mais Informações
scenic-forest-path-1397697

Liquidificador de histórias clássicas

+ Mais Informações
i476840

Por que amar Adélia

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.