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Políticas Públicas

Com o novo marco regulatório, MEC valida o EAD

Para Daniel Ximenes, da diretoria de regulação da educação superior, modalidade deve ser credibilizada

Publicado em 24/04/2025

por Ensino Superior

EAD Daniel Ximenes, diretor da diretoria de regulação da educação superior do MEC, destaca que "o EAD não pode ser uma experiência isolacionista" (foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Daniel Ximenes, diretor da diretoria de regulação da educação superior do MEC, esteve presente na 21ª Jornada Regional do Semesp, nesta quinta-feira (21), onde falou sobre o novo marco regulatório para o ensino a distância (EAD). Na ocasião, Ximenes destacou a necessidade de credibilizar a modalidade, que frequentemente tem o seu valor colocado em xeque.

Durante a sua participação na jornada, que aconteceu na sede do Semesp, em São Paulo, Daniel Ximenes defendeu que não existe um único modelo de EAD, já que a modalidade dispõe de uma combinação significativa de linguagens. “O campo de possibilidades é imenso, o que também exige cuidado por parte das IES e do governo para entender se o que está sendo feito nos cursos a distância faz sentido”, disse o diretor, que também pontuou a complexidade do processo de elaboração do novo marco. “Requer aprofundamento.”

EAD

Apresentação de Daniel Ximenes na 21ª Jornada Regional do Semesp

EAD colaborativo

Para Daniel Ximenes, é imprescindível que os cursos ofertados a distância sejam colaborativos entre estudantes e professores. “O EAD não pode ser uma experiência isolacionista, requer colaborações e interação porque a formação se dá na interação.”

O profissional também ressaltou que, embora o ensino a distância seja um percurso de aprendizagem flexível, uma rotina pedagógica semanal é fundamental para o sucesso da modalidade. Para Ximenes, o engajamento pedagógico dos estudantes e das IES é um aspecto central da discussão. “As instituições devem acompanhar os alunos. É preciso produzir relatórios periódicos de engajamento, das dúvidas de aprendizagem e devolutivas pedagógicas”, disse.

Em um momento delicado da discussão, diante dos posicionamentos pró e contra o novo marco e à sombra de sua publicação, Ximenes também pontuou que o Ministério da Educação é um “defensor da modalidade a distância” e que a “a criação do marco é por acreditar no potencial do formato. Não se trata de perseguir o EAD ou o setor privado, mas perseguir a lógica da qualidade. Quando bem feito, o EAD é bom para a formação do aluno.”

 

Leia: Setor aguarda modelo regulatório do EAD

 

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