Revista Ensino Superior | Brasil é o país que mais desvaloriza o professor - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Formação

Brasil é o país que mais desvaloriza o professor

Pesquisa realizada em 35 países também mostra que a sociedade acredita que os docentes são pouco respeitados pelos alunos

Publicado em 09/11/2018

por Laura Rachid

Brasil é o país que mais desvaloriza o professor Foto: Shutterstock

Relatório recém-divulgado pela Varkey Foundation, entidade que atua na melhoria da profissão docente, expõe como os cidadãos enxergam o professor de seu país – se o valorizam ou não.

Em uma escala de zero a 100, em que quanto mais alto o número, maior é o prestígio do professor, o Brasil fez dois pontos, o que o levou à última posição do ranking. A pesquisa Global Teacher Status Index 2018 foi feita em 35 países e abrangeu entrevistas com mil pessoas de 16 a 64 anos.

Brasileiro não respeita professor

Pesquisa relaciona o reconhecimento da sociedade ao professor com a qualidade educacional da nação (foto: Shutterstock)

Na última vez em que ao levantamento foi realizado, em 2013, o Brasil ficou na penúltima posição. Também vale ressaltar que nesta edição o país foi um dos únicos que não evoluiu em relação à valorização do educador.

Além do baixo prestígio, os educadores brasileiros foram considerados pouco respeitados pelos alunos. Entre os entrevistados, 91% concordam com essa afirmação.

No topo do ranking

A China ficou em primeiro lugar no ranking dos países que mais conferem status social aos educadores. 81% dos chineses também afirmam que os docentes são respeitados pelos estudantes.

Sunny Varkey, fundador da Varkey Foundation, acredita que o relatório prova que o status do professor na sociedade interfere diretamente no desempenho dos estudantes e que respeitar o docente não é apenas um dever moral, mas também essencial para os resultados educacionais.

O estudo fez uma comparação com os resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado pela OCDE, e mostrou correspondências entre os resultados.

Ensino defasado e falta de qualificação docente

O diretor executivo do Instituto Singularidades, Miguel Thompson, acredita que falta uma política de Estado para a formação inicial do professor, pois a universalização da educação básica levou a um aumento do número de docentes. Essa expansão, contudo, não foi acompanhada de uma formação de qualidade, aponta.

Anna Helena Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), vai na mesma linha do diretor do Singularidades e ressalta que, diante do aumento de professores, o governo ainda diminuiu o salário dos docentes. “Tudo isso fez a educação se desvalorizar e a própria formação docente também. A ampliação do acesso deveria ter acontecido com qualidade. Esse é o nosso grande desafio como país: prover educação de qualidade para todos”, enfatiza.

Tereza Perez, diretora presidente da Comunidade Educativa CEDAC, acrescenta que o “docente foi tratado por muito tempo como um executor, e não como uma pessoa que pensa, reflete, que tem ideias e conhecimentos”. Valorizá-lo, portanto, implica dar-lhe autonomia e melhores condições de trabalho.

Apesar do quadro, Thompson revela que a carreira continua atrativa para muitas pessoas. “Quase 45% da última turma que entrou agora são jovens de 17 e 18 anos. Ou seja, são garotos querendo ser professor”, informa.

Para ter acesso ao Global Teacher Status Index 2018, clique aqui.

Leia também:

Cai número de docentes horistas nas instituições de ensino superior

Autor

Laura Rachid


Leia Formação

Educação online

EAD com preço de cursos presenciais ganha força nos EUA

+ Mais Informações
Educação midiática

IES precisam incluir educação midiática

+ Mais Informações
Formação de jovens

O que os jovens devem buscar na formação

+ Mais Informações
Pesquisa

Especialistas indicam crescimento da pesquisa aplicada

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.