NOTÍCIA
Levantamento feito pelo Instituto Semesp para o 12º Mapa do Ensino Superior traz, pela primeira vez, dados do setor no período pandêmico e seção especial sobre a área da saúde
Publicado em 14/06/2022
De tempos em tempos, fatores sociais e econômicos ditam a necessidade mercadológica e profissional da vez e, com a pandemia, a área da saúde ficou em evidência. Isso é o que revela a 12ª edição do Mapa do Ensino Superior, elaborado pelo Instituto Semesp, apresentado para a imprensa nesta terça-feira, 14, pelo diretor executivo da instituição, Rodrigo Capelato.
Com levantamento específico sobre a área da saúde, a recente edição do Mapa mostra que psicologia foi o segundo curso presencial com maior número de matrículas nas instituições privadas durante o auge da pandemia. Em números absolutos, isso corresponde a 100.476 novos ingressantes, enquanto enfermagem fica em quarto lugar, com 82.186, sucedendo o curso de administração. Em primeiro lugar disparado, ainda segue o direito.
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Os dados têm como base a análise dos microdados do Censo da Educação Superior de 2020, período mais recente que o Inep disponibiliza. O Mapa também contempla análise de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, microdados do ENEM e do PROUNI, CAGED, Big Data Analytics, com alguns recortes de 2021 e 2022.
Segundo o relatório, a saúde é uma área que goza de certa estabilidade em diferentes sentidos, como baixa taxa de evasão e melhor empregabilidade. “Saldo de empregos na área da saúde passou incólome durante a crise toda da pandemia e apenas 27,2% evadiram, somando todos os cursos da área”, afima Capelato.
Para o diretor, isso ocorre porque geralmente os estudantes entram mais vocacionados, ao contrário das demais áreas, nas quais são valorizadas primeiro o valor das mensalidades e o retorno financeiro.
Em linhas específicas, a maior taxa de evasão da área na modalidade presencial é em gestão hospitalar (41,1%), por ser mais genérico e administrativo e a menor, em medicina veterinária (23,9%). No EAD, gestão hospitalar segue com mais evasões (50,6%) e radiologia com a menor (26,7%).
Sobre o perfil do alunado, 73,2% são mulheres, maioria vem de escola particular (72,2%), e especialmente nos cursos de odontologia e medicina estudam no período diurno e mantêm os estudos com o auxílio dos pais.
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