Revista Ensino Superior | A virada da Fundação Santo André (FSA)
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Edição 270

A virada da Fundação Santo André

Novas iniciativas acadêmicas e foco na empregabilidade dos alunos fazem a FSA recuperar o equilíbrio financeiro e a estima dos alunos

Publicado em 14/10/2022

por Sandra Seabra Moreira

image-2

Sair do sufoco financeiro e restaurar a imagem da instituição. Esses foram os grandes desafios da Fundação Santo André, cujos gestores assumiram em 2018 e se manterão até 2026, de acordo com a eleição na comunidade e a ratificação pelo prefeito. Com três mil alunos, a FSA existe há 60 anos na cidade paulista de Santo André, instituída pela prefeitura visando a qualificação e formação de quadros para o setor público, industrial e comercial.

Essa mudança se dá depois de importantes iniciativas acadêmicas que recuperam a credibilidade na instituição, adequando a receita, e foram responsáveis por uma virada. A métrica NPS – Net Promoter Score – deixou de ter número gigantesco de alunos detratores e vê, ano a ano, o crescimento de alunos promotores, ou seja, aqueles que recomendam a instituição, conta orgulhoso Rodrigo Cutri, reitor da FSA.

FSA incluiu oito disciplinas institucionais e transversais (Foto: divulgação)

Entre essas ações está o Core Curriculum, em que estudantes de direito ou de ciências biológicas, de psicologia ou engenharia – não importa a área do conhecimento – vão discutir problemas sociais brasileiros e mundiais, e desenvolver soft skills, e novas competências, por meio de disciplinas que são requeridas pelo MEC e outras vinculadas a exigências do mundo do trabalho, reunidas num mesmo pacote e oferecidas na modalidade EAD.

Leia: Como desenvolver as valorizadas soft skills nas salas de aula

Nessa estratégia, a FSA incluiu oito disciplinas institucionais e transversais, já consideradas fundamentais para a formação profissional, em qualquer área. O Core Curriculum foi implantado a partir de alteração nas matrizes curriculares de todos os 20 cursos oferecidos pela IES, e totaliza 320 horas. Além da regulamentação do MEC, a base para a criação das disciplinas foi o relatório de demandas e competências do Fórum Econômico Mundial. Turmas com até 70 alunos, de todos os cursos, contam com apoio de um monitor e aulas assíncronas nas seguintes disciplinas: educação em direitos humanos e educação das relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, educação ambiental, responsabilidade social – ética, ciência e sociedade, metodologia da pesquisa científica, gestão de projetos e análise de viabilidade –, empreendedorismo, inovação e economia criativa, pensamento crítico e análise de dados, relacionamento profissional e sucesso do cliente – problemas, resolução de conflitos e técnicas de negociação.

As disciplinas são obrigatórias e valem nota. “Não é porque o aluno está num curso de psicologia que não precisa ter noções de empreendedorismo, não é porque cursa direito que não deve conhecer como é o perfil de um cliente. Todos têm que dominar o que é Power BI ou uma plataforma Omnichannel. Necessitam aprender análise de viabilidade de projeto e trabalhar mapa de empatia e sucesso do cliente.” Cutri explica ainda que, além do ganho acadêmico, para a gestão a vantagem é a diminuição do uso de infraestrutura e o consequente ganho financeiro, em função da modalidade EAD, integrando estudantes de todos os cursos. Implantado há dois anos, de acordo com Cutri a receptividade dos alunos tem sido muito boa. Agora, a FSA prepara o curso para oferecer a outras instituições.

Outro ponto importante é a internacionalização. Cutri explica que o público da FSA é das classes B e C, portanto, sem facilidades para realizar cursos fora do país. Para atendê-los, a FSA firmou convênio de mobilidade acadêmica virtual com a Emovies, iniciativa que congrega 90 cursos de 28 países.

“Nosso aluno estuda disciplinas nessas instituições, e ganha o certificado e consegue validá-las como atividades complementares, gratuitamente. Ele pode estudar numa instituição norte-americana, canadense, colombiana ou venezuelana, por exemplo. Algumas, claro, exigem inglês ou espanhol, mas também há cursos em português. É uma abertura curricular bastante positiva para o estudante”, atesta Cutri.

Leia: Inovações na educação e melhora no ensino

Campanhas de conscientização, projeto de aquecedor solar, projeto ambiental para a comunidade estão entre as possibilidades geradas pelas disciplinas ACEXs ou Atividades Curriculares de Extensão, por meio das quais se promove a orientação e supervisão das atividades de extensão. A definição das atividades é atrelada aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – e vinculadas às macrodiretrizes dos NDEs – Núcleos Docentes Estruturantes de cada curso de graduação. As atividades já incorporadas ao currículo atendem aos 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária.

“Com a curricularização da extensão promovemos a integração horizontal, porque os projetos são interdisciplinares, e integração vertical, pois há alunos de todas as séries na mesma sala. De novo, ganho acadêmico de engajamento e integração dos estudantes e também o resultado financeiro”, explica Cutri. Em seguida, há a devolutiva à comunidade, por meio do Sapex – o Simpósio de Atividades de Pesquisa e Extensão –, em que os estudantes fazem a apresentação do projeto por meio de vídeos e banners.

Duas vezes por ano, o centro universitário se mobiliza em torno da Semana de Talentos, voltada à empregabilidade. “Se queremos transformar a vida do estudante, é preciso que tenha um emprego, e isso transforma a vida. Há estudantes do segundo ano já estagiando. Aliás, dificilmente esses alunos estarão inadimplentes, inclusive temos parcerias com bancos de investimentos para a educação financeira. Os alunos precisam aprender a investir no mercado financeiro, e saber o que é criptomoeda, bitcoins, por exemplo.”

Leia também: Permanência do aluno levada a sério

Na Semana de Talentos, os estudantes participam de oficinas para aprender a elaborar currículo, página no LinkedIn, abrir sua empresa, entre outros aprendizados. Os calouros recebem mentoria de carreira, programa de nivelamento e apoio psicológico da clínica-escola do centro universitário. Ainda em relação à questão da empregabilidade, a FSA realizou parcerias com o Sebrae e com agências integradoras como o CIEE e incentivou a criação de modelos de empresas nas áreas de arquitetura, publicidade e núcleo de prática jurídica, que auxiliam os estudantes a testar seus conhecimentos. Na FSA, a empregabilidade dos alunos aumentou, atingindo os atuais 85%.

Uma iniciativa simples e que concorre para a visibilidade do currículo do aluno e da marca institucional da universidade são as certificações intermediárias. É um programa de certificação de competências, em que, a cada seis meses, o aluno recebe um comprovante eletrônico, espécie de minicertificado que mostra as competências adquiridas naquele semestre. E utiliza essas informações no LinkedIn e no currículo. “O aluno vai se reconhecendo como o futuro egresso que vai para o mercado de trabalho. Como profissional constrói sua autoestima e confiança”, finaliza Cutri.

A matéria sobre as edtechs faz parte da edição 270 (outubro/2022) da Revista Ensino SuperiorAssine.

Autor

Sandra Seabra Moreira


Leia Edição 270

Bianca Amaro

A ciência do século 21 será aberta e acessível a todos

+ Mais Informações
image-2

A virada da Fundação Santo André

+ Mais Informações
pexels-rodnae-productions-7413915

Inovações na educação e melhora no ensino

+ Mais Informações
ES_capa_page-0001

Destaques da edição de outubro da Revista Ensino Superior

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.