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NOTÍCIA
Relatório divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recomenda o uso de materiais didáticos contextualizados em sala de aula
Publicado em 11/07/2023
No Relatório de recomendações para o enfrentamento ao discurso de ódio e ao extremismo no Brasil, divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) no dia 3 de julho, a escola e a universidade são indicadas como espaços para a promoção da paz e da convivência democrática. O apontamento é feito no quarto capítulo do documento, em que se apresentam as estratégias e recomendações. A publicação destaca a necessidade de estabelecer e implementar diretrizes e mecanismos para apoiar pessoas e grupos vitimados pelo discurso de ódio em ambientes educacionais. Em seu terceiro capítulo, elenca o racismo contra a população negra e indígena como uma das principais manifestações de ódio e extremismo a serem enfrentadas no país.
De volta ao capítulo 4, há uma lista de recomendações relacionadas à educação e à cultura em direitos humanos. Nesta, sinaliza-se o desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, com a utilização de materiais didáticos contextualizados. O item está alinhado ao pensamento do poeta, ensaísta e autor de obras de literatura infanto-juvenil, Edimilson de Almeida Pereira que, em entrevista para a Revista Educação defende a possibilidade de aprendizagem da inclusão “por meio do reconhecimento de elementos culturais decisivos para a identidade nacional”.
Além de Edimilson, a reportagem O valor da literatura negra na educação antirracista, de Karen Cardial, conta com a contribuição da escritora, pedagoga e arte-educadora Madu Costa. De acordo com Madu, embora existam instituições com projetos antirracistas consistentes, a resistência presente na gestão em trabalhar a literatura de autoria negra é um dos desafios enfrentados para a efetividade das ações em sala de aula.
Instituído pelo ministro Silvio Almeida, à frente da pasta de Direitos Humanos e da Cidadania, o documento foi desenvolvido por um grupo de trabalho (GT) e contou com a participação de representantes do MDHC, de cinco representantes de instituições de estado, além de representantes da sociedade civil — como acadêmicos, comunicadores, e influenciadores digitais —, além de observadores internacionais convidados.
Para ler o relatório completo, acesse.