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NOTÍCIA
Desenvolvido por discentes, o Programa de Expedições Científicas e Assistenciais se tornou tradição na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Publicado em 19/01/2024
O já tradicional Programa de Expedições Científicas e Assistenciais (PECA), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, está de volta para mais uma edição. E desta vez, para o segundo ano em Aparecida, SP. Englobando estudantes, professores e profissionais da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o programa de extensão da faculdade deve realizar mais de 2 mil atendimentos gratuitos à população local.
Desenvolvido por alunos e realizado desde 2004, o PECA já passou por municípios como Araraquara, Itapeva, Votuporanga, Atibaia, entre outros. Em 2023, na primeira passagem do Programa por Aparecida, os voluntários atenderam mais de 600 pessoas e realizaram mais de 1900 consultas de diversas especialidades médicas. A ação foi o pontapé para a ativação da UPA Aparecida, inaugurada pelo PECA, e que hoje realiza atendimento médico. Com o espaço, serão ampliadas as possibilidades de exames que serão realizados nesta edição, que ocorre entre 18 e 23 de janeiro.
Aluna do quarto ano de medicina, Talita Manarte dos Reis participa pela segunda vez do PECA. Agora, além de voluntária, é também membro da diretoria de organização do programa. Para a jovem, a experiência tem sido um grande aprendizado. “Participei pela primeira vez no meu primeiro ano de curso, quando o conhecimento ainda era muito cru por não ter visto muitas coisas. No programa, acompanhando o paciente em diversas especialidades e realizando procedimentos, criamos um grande vínculo. Enquanto estudantes de medicina, podemos evoluir muito o nosso conhecimento”, diz.
A professora Adriana Limongeli Gurgueira atua no projeto desde 2007 (foto: arquivo pessoal)
“O projeto foi criado pelos estudantes de medicina para que, durante o período de férias, eles pudessem prestar assistência em cidades com pouco acesso à saúde”, explica Adriana Limongeli Gurgueira, coordenadora de extensão da faculdade. A profissional conta que as primeiras edições foram realizadas apenas com alunos do curso de medicina e alguns profissionais de outras especialidades. Foi a partir de 2006 que o programa começou a receber discentes de outros cursos, como fonoaudiologia e enfermagem. Atualmente, é também composto por alunos e docentes dos cursos de tecnologia em radiologia e tecnologia em sistemas biomédicos da faculdade, totalizando 400 voluntários.
Para Adriana, o programa é uma forma de garantir a aproximação entre a universidade e a população. “É uma aproximação e um caminho para que os estudantes prestem atenção ao que está no entorno. Uma troca de conhecimento para que possamos melhorar a qualidade de vida das pessoas, o acesso à informação e à educação”, ressalta.
Talita Manarte dos Reis está no quarto ano de medicina (foto: arquivo pessoal)
Na avaliação de Talita Manarte, as experiências práticas possibilitam maior assimilação no aprendizado teórico. “Porque você já viu algo parecido e absorve melhor o conhecimento”, diz. “Gosto muito da área pediátrica e, no meu primeiro ano como voluntária no PECA, acompanhei várias crianças. Aprendi a fazer os exames delas, além de adquirir conhecimentos sobre calendário vacinal e outros procedimentos. Neste ano, quando tive a disciplina de pediatria foi muito mais fácil porque eu já sabia na prática como funcionava”, relata.
Para a discente, a descoberta do projeto foi “um presente” que, em meio aos pacientes, encontrou o seu propósito. “Conversar com eles e escutá-los é o que me move dentro da medicina. No papel de médica vou também conhecer a história de cada pessoa, entender as suas dores e acolhê-las”, acrescenta Talita.
Na sala de aula, Adriana nota que os alunos-voluntários do projeto se destacam entre os demais. “Eles têm uma escuta mais qualificada e uma percepção maior sobre a realidade dos pacientes”, analisa. Enquanto docente, o saldo também é benéfico. “Conseguimos ensinar os alunos na prática. Os alunos acompanham o paciente do início ao desfecho de seu atendimento, o que é super importante. A extensão deve ser uma metodologia de aprendizagem diferente e que parte da realidade. Não consigo dimensionar o quão importante isso é para a formação desses alunos”, conclui.
Interessados em participar devem ir ao local com máscara e levar um documento de identificação, a carteirinha do SUS e carteira de vacinação. Para pacientes crianças, além dos demais documentos, é necessário levar caderneta da criança. Os atendimentos acontecem das 8h às 17h, no Centro de Especialidade Médicas e Diagnóstico por Imagem Dr. José Benedito Ramos Valadão, na rua Francisco Pereira Rangel, 47 – Ponte Alta.