Revista Ensino Superior | Maioria no ensino superior veio da rede pública

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Políticas Públicas

2,6% dos estudantes que frequentaram ensino superior vieram da rede pública

Pesquisa do IBGE também aponta que 56% das pessoas com 25 anos ou mais concluíram a educação básica; contudo, números ainda apontam desigualdades — enquanto 63,4% das pessoas brancas dessa faixa etária finalizaram o ciclo básico, entre pretas e pardas, número é de 50%

Publicado em 18/06/2025

por Ensino Superior

Estudantes da rede pública foto: J.P. Junior Pereira/Shutterstock

Este texto foi originalmente publicado na revista Educação.

A Pnad Contínua sobre Educação, divulgada na semana passada pelo IBGE, aponta que, em 2024, entre os brasileiros que frequentaram o ensino superior — tendo ou não concluído o curso —, 72,6% cursaram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas.

Além disso, também há uma maioria oriunda da rede pública em mestrados, doutorados ou especializações: entre aqueles que frequentaram algum desses cursos, 59,3% fizeram o nível médio na escola pública.

O estudo do IBGE traz ainda outros dados sobre a educação brasileira em 2024. Veja, abaixo, alguns destaques:

  • 56% das pessoas com 25 anos ou mais concluíram a educação básica. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2016. Naquele ano, esse percentual era de 46,2%.
  • Entre as pessoas brancas com 25 anos ou mais, 63,4% concluíram a educação básica; já entre pessoas pretas ou pardas, esse percentual é de 50%. Há, portanto, uma diferença de 13,4%. William Kratochwill, analista do IBGE, afirma que “essa diferença praticamente não se alterou desde 2023, quando era de 13,5 p.p., refletindo as persistentes desigualdades no acesso à educação”.
  • 31,3% dos brasileiros com 25 anos ou mais possuíam ensino médio completo em 2024, contra 30,6% em 2023. No mesmo período, também aumentou a proporção de pessoas nessa faixa de idade que concluíram o ensino superior. Em 2023, eram 19,7%; já no ano passado, o número passou para 20,5%. Também nesse caso os números são os maiores da série histórica, iniciada em 2016.

 

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  • Em 2024, o país tinha 9,1 milhões de pessoas analfabetas com idade igual ou superior a 15 anos. Isso corresponde a uma taxa de analfabetismo de 5,3%, a menor da série histórica. Já na faixa etária de 60 anos ou mais, havia 5,1 milhões de analfabetos, uma taxa de 14,9%.
  • Ainda em relação ao analfabetismo, em 2024, 3,1% das pessoas de cor branca com 15 anos ou mais eram analfabetas, contra 6,9% das pessoas pretas ou pardas dessa mesma faixa de idade. Entre aqueles com 60 anos ou mais, há uma diferença ainda maior: enquanto 8,1% das pessoas brancas dessa faixa etária eram analfabetas em 2024, entre pretos e pardos, a taxa foi de 21,8%.

Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.

 

Acesse o site da revista Educação e fique por dentro da educação básica brasileira.

 

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Ensino Superior


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