NOTÍCIA
Prêmio para alfabetizar Além do objetivo de alfabetizar as crianças até os 8 anos (ou final do 3º ano do ensino fundamental), o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) também terá a função de avaliar escolas e professores brasileiros dessa etapa e dar prêmios […]
Publicado em 03/12/2012
Além do objetivo de alfabetizar as crianças até os 8 anos (ou final do 3º ano do ensino fundamental), o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) também terá a função de avaliar escolas e professores brasileiros dessa etapa e dar prêmios em dinheiro àqueles que conseguirem ter os melhores resultados. O programa, lançado em novembro pelo governo federal, prevê o investimento total de R$ 3,3 bilhões, até 2014, em formação docente, compra de livros, avaliação de aprendizagem dos alunos e premiação dos alfabetizadores. Segundo a presidente Dilma Rousseff, R$ 500 milhões estão reservados para as bonificações. Os prêmios serão definidos após uma avaliação nacional que será aplicada aos estudantes no final de 2013. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os 360 mil docentes participantes terão uma ajuda de custo de R$ 200 mensais para frequentar cursos de formação que devem acontecer uma vez por mês, totalizando 200 horas de duração. Os 18 mil professores orientadores vão ganhar uma bolsa mensal de R$ 765. Avaliação docente cresce nos EUA Os sistemas são diversos. No novo modelo do Colorado, por exemplo, o professor é observado em sala por seu gestor durante a aula. O docente que receber a classificação “ineficaz” ou “parcialmente eficaz” por dois anos corridos não terá mais autorização para lecionar. A exigência para se manter em sala de aula é a de ser avaliado como “eficaz” por três anos seguidos. O modelo não agrada ao secretário de Educação americano Arne Duncan. Segundo ele, em entrevista ao jornal The New York Times, tratar todos da mesma forma é humilhante. Para Duncan, poucos professores recebem feedback honesto sobre o seu trabalho. Relação família-escola é prioridade
Prêmio para alfabetizar
#R#
O Colorado acaba de entrar na lista de 36 estados americanos que adotaram sistemas de avaliação de professores nos últimos três anos. De acordo com o Centro Nacional de Qualidade de Ensino, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos, o número de estados que orientam os distritos a usar os sistemas de avaliação para contratar, promover ou demitir seus docentes tende a crescer.
Fortalecer e apoiar a liderança escolar; estimular um clima favorável e ambiente para aprendizagem; recrutar, desenvolver, apoiar e reter professores de alta qualidade; assegurar estratégias de aprendizagem eficazes em sala de aula; priorizar o contato das escolas com os pais e as comunidades. De acordo com o relatório Equidade e qualidade em educação: apoiando escolas e alunos vulneráveis, recém-publicado em inglês pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estas cinco políticas têm se mostrado eficazes para ajudar instituições de ensino e estudantes a melhorar seu desempenho.
Crianças e pais em escola de Java, na Indonésia
O estudo qualitativo, realizado com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), foi apresentado pela pesquisadora Beatriz Pont, analista de políticas educacionais da OCDE e líder do levantamento, durante um ciclo de debates na Fundação Itaú Social, em São Paulo, no mês de novembro. A pesquisa apontou que os pais em situação socioeconômica desfavorável tendem a se envolver menos com a escolarização dos filhos e, por isso, as políticas precisam assegurar que as escolas mais vulneráveis priorizem sua comunicação com as famílias e comunidades. Segundo o estudo, o foco deve ser voltado aos pais mais difíceis de ser encontrados e ao incentivo dessas comunidades na orientação dos estudantes.
Mapa de cultura e educação | |
O site CulturaEduca está desenvolvendo uma ferramenta on-line que vai mapear bibliotecas, teatros, museus, centros culturais, pontos de cultura, serviços públicos de saúde, esporte e assistência social que existem ao redor das escolas da rede pública integrantes do programa Mais Educação. Para desenhar os chamados “territórios educativos”, a plataforma conta com a colaboração dos usuários, que podem se cadastrar gratuitamente no site e debater sugestões em um fórum. Para desenvolver o portal, que ainda está em construção, têm sido feitas pesquisas in loco com pessoas envolvidas com projetos de cultura e educação, como estudantes, professores, gestores, artistas e arte-educadores. A ideia do projeto, uma parceria do Instituto Lidas e Ministérios da Educação e da Cultura, é que o site seja um instrumento para consulta e inserção de informações sobre o entorno das unidades de ensino por parte de docentes e alunos. |
Indicadores a um clique
Quer saber qual é a proporção de alunos com aprendizado adequado na competência de leitura e interpretação de textos até o 5º ano da rede pública de ensino no seu estado, município ou na sua escola? Esse tipo de dado parece muito específico para ser encontrado facilmente, mas ter acesso a esse e outros indicadores de qualidade da educação no Brasil é rápido e simples no portal QEdu. Ao digitar o nome da instituição de ensino ou a localização que se deseja pesquisar, o site exibe as informações com base nos resultados da Prova Brasil.
Além de saber os dados de determinada localidade ou escola, é possível compará-los à média do país, visualizar a evolução com o passar dos anos, obter um único mapa que mostra os resultados atuais de todas as instituições de ensino de um município em determinada disciplina.
Também podem ser consultados a distribuição dos alunos por nível de proficiência (avançado, proficiente, básico e insuficiente) e o contexto educacional da cidade ou unidade de ensino escolhida. É possível saber, por exemplo, o perfil dos diretores – se possuem outro trabalho além da direção da escola, se informaram que a escola possui programas de redução de abandono ou de reprovação, se relataram a existência de conselhos de classe, entre outros registros.
Ainda na visualização dos contextos estão os perfis dos professores. Consegue-se conferir quantos têm ensino superior, quantos trabalham em apenas uma escola, a porcentagem dos que leem ou não leem no tempo livre, práticas pedagógicas, entre outros. Informações sobre os alunos de 5º e 9º anos – como incentivo aos estudos, leitura dos pais, dever de casa e aprovação – também aparecem nas pesquisas. www.qedu.org.br
Música para melhorar o ensino | ||
|
Novos títulos | |
Os colunistas da revista Educação José Pacheco e José Sérgio Fonseca de Carvalho lançaram em novembro dois livros sobre temas em voga na área. Em A avaliação da aprendizagem na Escola da Ponte, Pacheco e a educadora Maria de Fátima Pacheco organizam comentários de diversos professores, ex-professores, pesquisadores, docentes visitantes, familiares e amigos de alunos, que vivenciaram de alguma forma o cotidiano da Escola da Ponte. Sem serem identificados, esses atores oferecem diferentes visões sobre o modelo de avaliação dos estudantes da escola portuguesa, que só aplica testes escritos tradicionais quando o Ministério da Educação assim determina. Já em Reflexões sobre educação, formação e esfera pública, de uma perspectiva filosófica, Carvalho faz análises sobre a educação e a vida pública, as diferenças entre teorias e práticas educacionais, as diretrizes curriculares do ensino médio, entre outras. |