Prêmio Top Educação revelou os produtos e serviços mais conhecidos no setor educacional
Publicado em 16/10/2019
Por meio de uma pesquisa quantitativa realizada pela internet, de participação espontânea, o prêmio Top Educação destacou as marcas mais lembradas pelo público nas categorias Educação Básica e Ensino Superior. Sendo assim, a cerimônia aconteceu no MIS (Museu da Imagem e do Som), localizado na capital paulista, e contou com a presença de representantes de dezenas de empresas.
Realizado desde 2007 pela Segmento, a premiação de fato se consolidou como uma importante ferramenta para as empresas mensurarem a eficácia de suas estratégias de comunicação e marketing – algo cada vez mais difícil em tempos de transformações digitais.
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Aliás, para saber mais sobre o prêmio acesse o site oficial (clique aqui). Conheça os vencedores deste ano no setor de ensino superior:
Biblioteca digital: Grupo A
Software de gestão educacional: Lyceum – TECHNE
LMS sistema de aprendizagem: Canvas
Gerenciamento de segurança da informação: Cisco
Software de gestão de pessoas: LG lugar de gente
Software de gerenciamento para captação e retenção: CRM Educacional – Captação de Alunos
Crédito educacional: Creduc
Empresa de cobrança: Cobrafix
Outsourcing de impressão: Canon
Seguros – Seguradoras: Mapfre
Tecnologias para EAD: Canvas
Diferente do que acontece em grande parte dos países, o ensino superior brasileiro tem uma acentuada concentração de alunos na rede privada, que responde por 75% dos 8,45 milhões de matriculados. Entretanto, em número de instituições de ensino, a divisão é ainda mais desigual. Das 2.537 escolas, 88% são particulares, como aponta o Censo da Educação Superior.
Dessa forma, essas universidades, faculdades e centros universitários movimentam um mercado milionário e do qual fazem parte fornecedores dos mais variados produtos e serviços – e dos mais variados portes. Aliás, de todas as startups brasileiras, 7,8% se dedicam ao setor educacional, e elas crescem a uma taxa de 20% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Startups.
Nesse sentido, como todo mercado competitivo, este também exige investimentos em marketing. “De maneira geral, todas as empresas evoluíram e conseguem oferecer um bom nível de qualidade. Nesse cenário, o marketing é ainda mais fundamental, pois são as ações dessa área que permitem às empresas se posicionar em relação a seus concorrentes. O posicionamento das empresas se tornou muito relevante”, explica Pedro Nogueira, professor de Publicidade e Relações Públicas da Cásper Líbero.
A saber, de acordo com Pedro Nogueira, o marketing mudou com a ascensão das mídias digitais. “Não existe mais barreira entre o consumidor e o público e, nesse sentido, as mídias digitais podem ser grandes aliadas. Por meio delas, as empresas podem se conectar mais rapidamente com seu público-alvo e aumentar suas vendas”, avalia.
Contudo, as mídias tradicionais não perderam relevância, pois elas permitem o alcance de um público amplo. O ideal, de acordo com o professor, é que a estratégia de marketing contemple tanto as mídias online como as offline, respeitando as características de cada uma. “Não dá mais para pensar de maneira segmentada, apartada. A comunicação em ambas as plataformas deve ser feita de forma integrada”, explica.
Sobre as novas abordagens, em síntese, o especialista destaca o storytelling e o branded content. Assim, o primeiro permite aos anunciantes apresentar um produto ou serviço de maneira diferente, por meio de uma história, que pode ser lúdica, objetiva e até carinhosa. É uma ferramenta que está em alta e pode alcançar bons resultados, afirma Nogueira.
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“O branded content funciona bastante para trabalhar com técnicas recentes de marketing, como o inbound marketing. Mas tem que ser bem feito e tem que ficar claro que se trata de um conteúdo de marca”, explica.
Por certo, independentemente da abordagem escolhida pela empresa, o importante é que a comunicação esteja alinhada com seus valores, explica o docente da Cásper Líbero. E se esses valores mudam, a companhia, certamente, pode e deve buscar um reposicionamento de marca. A tarefa não é impossível, mas costuma ser desafiadora. “Quando você reposiciona significa que você quer assumir um novo território, tem uma nova proposta, um novo ideal. O segredo é fazer isso de forma orgânica, com calma e de forma planejada”, diz. O planejamento é um dos elementos-chave, pois uma base de clientes consolidados pode se perder nessa transição.
Se as ferramentas e abordagens mudaram, uma coisa, sem dúvida, se mantém consolidada no marketing: para vender mais, é preciso ampliar a base de clientes. Sempre. E a forma mais eficaz de ampliar essa base é por meio do marketing.
Além disso, de acordo com consultora de marcas Interbrand, as marcas bem posicionadas, que conseguem obter um desempenho melhor que o da concorrência, têm uma pontuação alta em dez fatores. São eles:
Clareza interna sobre o que a marca representa;
Proteção: quão segura é a marca em diversas dimensões;
Comprometimento: o compromisso de toda a empresa com a marca;
Capacidade de resposta: a habilidade de responder às mudanças, desafios e oportunidades do mercado.
Autenticidade: a marca precisa ser baseada em uma verdade e capacidade interna;
Consistência: o grau em que uma marca ganha vida em todos os pontos de contato ou formatos;
Relevância: adequação das entregas da marca às necessidades e desejos dos clientes;
Presença: o grau em que a marca é percebida como onipresente e recebe comentários positivos;
Diferenciação: o quanto clientes/consumidores percebem um posicionamento distinto da concorrência;
Entendimento profundo dos valores, qualidades e características únicas das marcas pelos seus públicos.
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