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NOTÍCIA
Nuno Crato, ex-ministro da Educação e Ciência de Portugal, orienta que é necessário compreender os dados e a realidade de cada país para conseguir produzir mudanças funcionais na educação
Publicado em 05/01/2023
O que a ciência e os dados científicos já fazem na área da educação e ainda podem fazer? Essa é a principal reflexão colocada por Nuno Crato, ex-ministro da Educação e Ciência de Portugal (2011-2015). Nuno entende que a evolução científica ajudou no processo de análise e evolução da educação, como os dados de pesquisas internacionais que mostram os comparativos entre os países.
Sendo assim, analisar os dados de pesquisas internacionais a partir dos países que estão à frente é uma das alternativas para se alcançar bons resultados de ensino, acredita.
“Os dados dizem o que exatamente nós podemos fazer? Não. Mas temos que pensar sobre eles e o que nos informam. Devemos olhar para os dados e aquilo que eles estão dizendo”, apontou Nuno Crato.
“Os bons exemplos mostram que é preciso dar atenção ao fundamental: ao currículo e a avaliação dos jovens. Sem ter o currículo, um objetivo ambicioso para a educação dos jovens e sem saber avaliar em que medida estamos de atingir esses objetivos, não se consegue progredir. Essa é uma das conclusões quando se compara os diversos países”, enfatizou Nuno.
O português participou da 2ª edição do Diálogos sobre Educação, evento promovido em dezembro pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) em Brasília. Seu painel teve como título O que impede a modernização da educação?
Nuno indicou três pontos principais e estratégicos para melhorar a educação de um país: criação de um currículo exigente e estruturado, conhecimento na base e avaliação rigorosa.
Para ele, novamente, tudo começa com a avaliação dos dados e do atual cenário na educação. Por meio dos dados, Nuno aponta que os países com melhores resultados no ensino por competências – habilidades cujo Pisa utiliza – são os que dão mais atenção para o conhecimento. “O conhecimento que traz as competências”, indicou. Isso se torna mais claro quando se analisa os dados de países como a Finlândia, Coreia do Sul ou Estônia, por exemplo.
Para que todos os alunos consigam chegar em um nível desejado de aprendizagem, os métodos de avaliação são os principais pontos de apoio dos estudantes com dificuldade, acredita.
“Com um currículo ambicioso, avaliação alinhada e foco em todos os alunos podemos melhorar a educação”, concluiu.
Improving a Country’s Education: PISA 2018 Results in 10 Countries (Springer 2021)
Estudo a 100%»: A Prática Intercalada
Effects of context on the neural correlates of attention in a college classroom
Tabela do PISA 2015 sobre eficácia do ensino direto – link 1, link 2
Matéria originalmente publicada na Revista Educação.