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NOTÍCIA
Instituições criaram setores de carreira estratégicos para oferecer orientação personalizada, contatos com empregadores, simulação de entrevistas e desenvolvimento pessoal
Publicado em 22/10/2019
Enquanto 74% das instituições de ensino superior acreditam que estão preparando adequadamente seus alunos para o mercado de trabalho, apenas 38% dos universitários concordam com a afirmação. Entre os empregadores, o índice é ainda menor, 35%, segundo o relatório Education to Employment, produzido pela McKinsey a partir de dados coletados em diferentes países europeus.
Os dados foram apresentados por Tito Ribeiro, coordenador de Produtos e Inovação da Fundação Estudar, durante a 2ª Jornada da Empregabilidade, organizada recentemente pelo Semesp em parceria com a Simplicity e o Grupo A.
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Essa divergência de opiniões talvez explique a grande procura pelos programas oferecidos pela ONG para apoiar os jovens no desenvolvimento de competências altamente valorizadas, como comunicação interpessoal e liderança.
Mas algumas instituições também se destacam com o desenvolvimento de uma série de ações para elevar a empregabilidade dos alunos. Tanto na PUCPR como na Univates (RS), o setor de carreiras deixou de carimbar papel de estágios para se transformar em uma área estratégica.
A PUC Carreira foi fundada em 2008 tendo como foco apenas a gestão de estágios e o serviço de orientação de carreira. Após uma reformulação em 2018, a área passou a oferecer ao estudante orientação de estágio e de carreiras e workshops sobre temais atuais do mercado. Houve até a criação da disciplina “Eu, não robô – pense fora do código” para desenvolver habilidades socioemocionais e a implementação de uma simulação de entrevistas em realidade virtual.
Isabela Albuquerque, coordenadora do PUC-PR Carreiras, frisou a importância de escutar os alunos. Para isso, a instituição criou o comitê de estudantes para avaliar os serviços do setor de carreiras. Entretanto, para todo esse projeto acontecer, os gestores precisam se engajar. “Sem o reconhecimento da liderança isso não anda, tem que ter equipe para fazer acontecer, ferramenta de gestão e inovação para fazer o estudante enxergar valor nas serviços”, aconselhou a coordenadora.
A central de carreiras da Univates também surgiu há cerca de dez anos e recentemente se reformulou, a pedido da reitoria, para preparar o estudante para o mercado. A coordenadora de Gestão de Carreiras da Univates, Janaína Schneider, conta os alunos precisam de uma orientação para entender o que buscam, pois muitos deles enviam currículo para todas as vagas. Para aproximar os alunos dos empregadores, a instituição lançou o CRIE oportunidades, evento com empresas para RH, oficinas de entrevistas, workshop de currículo e orientação profissional.
Indo na mesma linha da PUCPR, a Univates também se orienta com os estudantes. “Estamos perguntando mais para os alunos. Antes a gente fazia muita coisa sem perguntar e eles acabavam não se engajando.”
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