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Formação

Como desenvolver um ensino mais flexível e adaptável

Gestão de mudança – ainda mais em tempos de transformação digital – precisa se basear na percepção e engajamento do aluno sobre a instituição de ensino

Publicado em 28/10/2021

por Redação Ensino Superior

ensino-aprendizagem Ensino adaptativo dialoga com a realidade (foto: Envato Elements)

A personalização da trilha de aprendizagem do aluno em uma plataforma virtual durante a pandemia foi bem-sucedida no Centro Universitário UNDB, no Maranhão. Vale lembrar que a instituição não tinha experiência com cursos online, uma vez que sempre foi presencial. Uma das primeiras etapas para a transição digital foi a abertura para um ensino adaptativo pautado em avaliação diagnóstica dos alunos de todos os cursos e com isso os professores puderam mapear os gaps individuais e por turmas.

“Nosso material multimidia também ficou menos robusto e mais dinâmico; potencializamos nossa biblioteca digital; incrementamos de forma intuitiva nosso fórum de discussão e nossas avaliações focaram mais na problematização do problema”, contou Fábio Santos Carvalho, gestor de relações acadêmicas da UNDB durante o painel Personalização do ensino: como se adaptar às demandas dos alunos por um ensino mais flexível e adaptável, realizado durante o 23º Fnesp, maior fórum do ensino superior privado da América Latina e oferecido pela Blackboard, empresa de tecnologia educacional que atua com gestão de aprendizagem, sala de aula virtual até dados e análises.

Peer Instruction

Mesmo na pandemia a UNDB mantém a adoção das metodologias ativas e também incentivou práticas colaborativas.

A plataforma adaptativa Aleks, por exemplo, foi adotada na disciplina matemática para negócios e nela é possível uma avaliação diagnóstica por nível dos alunos. Após os resultados, a equipe da UNDB dividiu os estudantes em salas remotas de acordo com o seu nível para se ajudarem.

E foi do anseio de buscar uma avaliação com qualidade e eficácia, mesmo online, que a UNDB adotou o Peer Instruction Lacuna Zero, cujo aluno é avaliado pelo domínio dos conceitos trabalhado por determinado período. Para a instituição, não é uma prova e sim uma metodologia de aprendizagem.

Gestão de mudança

O ensino e aprendizagem tem se transformado e o fato é que se antes era centrado no professor, hoje o aluno é o centro. Régis Coimbra, head de consultoria e experiência do cliente (América Latina) da Blackboard, destacou neste painel o que ele chama de conflitos de gerações na jornada do aluno. No caso, se antes o estudante executava, obedecia e competia, hoje ele pensa, inova, colabora. Outro desafio para as instituições de ensino nos tempos atuais é o de preparar o estudante para o incerto.

Régis Coimbra aconselha que a gestão de mudança da IES precisa ser centrada no aluno e em como engajá-lo e que os dados e seus cruzamentos de informações devem ser a base desse apoio.

“A instituição de ensino precisa identificar quem é o seu público para criar um modelo adequado. Aluno precisa de feedback rápido e também precisa passar seu feedback sobre a instituição, porque é nisso que vamos enxergamos pontos de mudança para melhorar e para as metodologias terem sentido para o aluno”, aconselhou Coimbra.

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Autor

Redação Ensino Superior


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