NOTÍCIA
No curso Africanidade, educadores passam a reconhecer as heranças dos povos africanos e a cumprir a lei que obriga a inclusão da história e costumes dessa população no currículo escolar
Publicado em 02/02/2022
As contribuições dos africanos e afro-brasileiros para a concepção do Brasil são o foco da formação docente EAD Africanidade, da editora Baobá. Sendo o preconceito fruto da desinformação, a iniciativa destaca a importância do continente africano no desenvolvimento econômico e outras áreas. “Povo que trouxe consigo o conhecimento da metalurgia, do refino do ouro, do tear, da plantação sistematizada, da irrigação por gravidade, da medicina, da escrita, entre tantas outras habilidades”, diz um trecho do documento do projeto.
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O curso surge como um apoio para dialogar com as diretrizes da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no ensino da história da África e para a efetivação das leis 10.639/11.645, que tornam obrigatórios o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena nas escolas de educação básica brasileiras.
A formação sobre os saberes africanos conta com certificado e é ministrada por Natanael dos Santos, historiador, professor, um dos fundadores do Núcleo de Estudos da Cultura Negra da Universidade de Campinas (Unicamp), escritor de livros didáticos e paradidáticos. Desenvolve trabalhos de pesquisa no campo da historiografia africana desde 1983. Também é coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa de Educação, Direitos Humanos e Relações Étnico Raciais na Faculdade Zumbi dos Palmares, SP.
Junto a Natanael dos Santos, o curso Africanidade já formou promotores de justiça do estado de São Paulo e atuou junto a secretarias de Educação de municípios como Guaianazes e Itaquera, ambos de São Paulo.
Em 2019 deu o curso Educação para a inclusão étnico-racial para diretores regionais de educação do estado de São Paulo e no mesmo ano participou da composição das eletivas do estado de SP na temática de africanidade, dentre outras participações. Além disso, em maio deste ano, a editora Baobá fechou mais uma parceria de formação EAD, agora com a Undime SP (União dos Dirigentes Municipais de Educação).
A saber, a formação se baseia em livros escritos pelo próprio professor Santos, como o Trajetórias do africano em território brasileiro, o qual narra que “os negros escravizados eram poetas, músicos, estudiosos, mestres, conselheiros, sabedores da arte, da agricultura, da mineração, da astronomia e detinham tantos outros conhecimentos que se constituíam como uma unidade em que tudo era interdependente e interativo como ciência da vida”.
Mais informações sobre o curso:
contato.ead@africanidade.com.br ou www.editorabaoba.com.
Nota divulgada originalmente no site da Plataforma Educação
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