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NOTÍCIA
Para conduzir as instituições de ensino ao processo de transformação digital, os profissionais da área de tecnologia devem enxergar toda a operação e se alinhar ao objetivo da atividade-fim
Publicado em 13/11/2019
Todos os setores já entenderam que precisam da tecnologia para sobreviver no mercado, inclusive o ensino superior. O 11º Seminário de Tecnologia Educacional, realizado pelo Semesp, convidou profissionais da área TI a refletir sobre o papel que desempenham nesse processo de transformação digital e de que maneira eles podem contribuir com o sucesso das operações. “TI hoje é estratégia de negócios”, pontuou Daniel Antonucci, CEO da CRM Educacional.
A importância desses profissionais é tamanha que uma pesquisa da Korn Ferry mostra que a área de tecnologia foi a mais valorizada de 2008 a 2017, com 75% de aumento de salários. Estima-se que no ano que vem o salário de um gerente de TI varie entre R$ 15.450 e R$ 31.450, segundo a Robert Half, empresa global de consultoria de recursos humanos e recrutamento.
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Mesmo com o mercado valorizando o especialista em TI, muitas dirigentes da área educacional ainda não enxergam a área de maneira estratégica. O diretor geral da ENG, Álvaro Venegas, aconselha o profissional a mostrar à gestão o retorno sobre o investimento realizado.
Já Danielle Rodrigues, COO da Unifeob (Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos), orienta os gestores de TI a se apropriarem da estratégia de negócios definida pela diretoria. “Os gestores não podem entender apenas de TI”, ressaltou.
A especialista também destacou seis tipos de inteligência fundamentais para o crescimento deste profissional: interpessoal, criativa, digital e veloz, do tempo, aprender a aprender e intrapessoal.
A adoção de tecnologias deve ser pensada e planejada, afirmam especialistas. “Robô para preencher formulário não é transformação”, alertou Rafael Kuhn, diretor do Grupo A. Na mesma linha, Ronaldo Oliveira, gerente de parcerias da Amazon, defendeu que a tecnologia seja utilizada para o alcance das metas institucionais. “Vemos muitas empresas comprarem tecnologia por comprar. O ideal é que um projeto surja pequeno e ao longo do tempo agregue valor e tamanho”, aconselhou.
Nesse processo, os fornecedores podem ser grandes aliados, como destacou Mário Thurler, diretor regional do Canvas. Principalmente nos casos em que a instituição não tem uma estratégia bem definida, os parceiros podem contribuir com sua elaboração, implementar os projetos e acompanhar sua evolução, pontuou.
“Hoje temos o ensino a distância e até realidade virtual. O estudante mudou e a instituição de ensino já está nessa transição”, relembrou César Fava, que tem mais de 30 anos de experiência na área de tecnologia da informação e é coordenador de um dos grupos de trabalho da MetaRed Brasil, que chegou este ao ano país para realizar uma cooperação com as áreas de TI de todas as instituições que tiverem interesse em participar.
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Blockchain é uma engenharia computacional deccentralizadora que registra todos os processos de uma atividade dentro do sistema, trazendo confiança para quem usa. A Unochapecó, por exemplo, adotou a tecnologia blockchain para proteger os dados acadêmicos de seus alunos, enquanto a Universidade da Paraíba utiliza o recurso para emitir diplomas digitais e evitar falsificações. Outro exemplo é a Woolf University, lançada em março de 2018 na Europa como a primeira universidade do mundo baseada na tecnologia.
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“Precisamos nos aprofundar nesse tema que não é novo e cujo mercado já está se preparando para a mudança. A segurança nesse modelo é forte e a rede deve crescer. Vale lembrar que esse é um tema que não é só do TI, mas de todos dentro de uma instituição”, alertou Rodrigo Marudi, coordenador de projetos de tecnologia na Unifeob.
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